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Era um bom proprietario rural na comarca de Torres Vedras, tinha sido criado particular do snr. D. João VI, cazára com uma retreta da snr.ª D. Carlota Joaquina, e tinha o habito de Christo. O marido era mentecapto e velho. Perdera a rasão com a queda do snr. D. Miguel e do seu almoxarifado no Alfeite.
Eu ia lá todos os dias, e nunca vi ao pé d'elle senão o criado; mas scismava com um rumor de passos no sobrado superior; e elle dizia-me que eram ratos. Eram ratazanas corrigi eu.
Quem vinha a esta casa depois que eu me retirei? perguntou mais tranquillo Domingos Leite, abraçando, contra a opinião do criado, a hypothese do convento. Apenas aqui entrou trez vezes... Quem? O sr. Antonio de Cavide... Oh! exclamou o marido de Maria Isabel, arregaçando as palpebras, como se os olhos tumidos de terror ou ira não coubessem nas orbitas Que dizes tu?
Não a tinha criado, educado, sofrendo por ela penas e reveses? Sabe Deus! Quando se tem a tua idade, prègava-lhe, não se pensa, não se reflecte, deixa-se a gente levar pelas aparencias; mas depois... Teu pai, quando casámos, não tinha vintêm, e diziam que era esperto... Ao princípio vi-o muita vez a chorar, a arrepelar-se, a pensar em morrer. De que lhe servia a esperteza?
A mais velha d'estas senhoras, D. Maria do Patrocinio, usava oculos escuros, e vinha todas as manhãs da quinta á cidade, n'um burrinho, com o criado de farda, ouvir missa a Sant'Anna.
Que a nossa África ruda tem criado. Conta: que agora vêm co'os áureos freios Os cavalos que o carro marchetado Do novo Sol, da fria Aurora trazem, O vento dorme, o mar e as ondas jazem. 111 "E não menos co'o tempo se parece O desejo de ouvir-te o que contares; Que quem há, que por fama não conhece As obras Portuguesas singulares?
Está claro! Foi isso mesmo que eu disse, pela hy... dro... the... rapia. Já me tratei pela hy... drotherapia. Estava eu nas aguas. Tambem lá estava uma senhora de Moscou, varreu-se-me o nome, uma mulher muito poetica, com setenta annos, ou coisa assim; tinha uma filha com uns cincoenta annos, e com uma belida n'um olho. Falavam ambas sempre em verso. Aconteceu-lhe um desastre! N'um fogacho de genio, matou o criado. Teve seus da-res e to... mares com a justiça. E como eu ia dizendo, puzeram-me no regimen da agua; que eu, ainda assim, não estava doente: mas se não faziam senão dizer-me "Trate de si! trate de si!" E eu, por delicadeza, puz-me a beber a agua e, effectivamente, senti allivio. Bebi, bebi, e tornei a beber! Acho que bebi um lago inteiro...
O criado, vendo-a parada a escutal-os, disse meio compungido, meio a sorrir:
Não sei; mas o desapparecimento do criado confidente do capitão-mór, a meu vêr, deixa suppôr que a estas horas, lá por esses reinos estrangeiros, vivem muito ricos os filhos do feitor. Deus sabe o que foi. E então os dous filhos do capitão-mór ficaram pobres? tornou o snr. Guimarães. Pobres?! não, senhor.
Viva, snr. regedor! Digo isto, snr. abbade, e... Um seu criado, snr. regedor! E um dia... Ás suas ordens, snr. regedor. Snr. regedor, sim! e honro-me d'isso muito. E emquanto fôr regedor, hão de me respeitar como tal. Já disse. O seu tempo já lá vae, snr. abbade, e hoje a justiça quando tem de entrar em uma casa, não repara no brazão que está á porta... ou não deve reparar.