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A fogueira crepita no meio do bosque sagrado, e o ramalhar das folhas, cortando o silencio augusto d'uma noite de luar, é como a prece erguida aos céus por milhares de labios virginaes. Morrer, dormir!... Em volta ha uma turba alegre, como se alli fosse realizar-se um ágape festivo, os esponsaes d'uma nobre castellã com o pagem dos seus sonhos, reluzente de pedrarias, esplendido de mocidade.

Dizer-me pódes tu de que ovulo espontaneo, Tocado pelo sol, em mim poude nascer Este bando cruel que dentro do meu craneo Não faz ha muito senão roer, roer?! Ás vezes vôa ao largo; ás serras, ás campinas; Remonta aos astros bons; torna a descer dos céos; E volta a demolir as trémulas ruinas Do templo onde crepita a luz dos dias meus!

Embora!... quando a lampada crepita falta d'oleo, languida esvoaça; A nuvem estala; ruge a onda e passa, Guarda silencio a abobada infinita. João de Deus Guardai in alto......................... ........................................ Dante, Inf. C. 1.^o

no Louvre uma miniatura de Fragonard, do tamanho de uma peça de 40 francos, que é a imagem de uma menina de quinze anos, rosada, loura, com a risonha expansão da inocência a iluminar-lhe o rosto. A boca é uma cereja: deseja-se colhe-la com os lábios. A brisa de maio brinca travessa com os bastos anéis dos seus cabelos doirados. Nos seus olhos negros, de extraordinária viveza, crepita a jovialidade.

Dormir, sonhar!... A fogueira crepita erguendo uma chamma cónica de uma regularidade geometrica, e um fumozinho branco, muito tenue, muito esparso, é como um boccado de gaze que alli estivesse preso á chamma, tocando-lhe sem se inflammar. Morrer, dormir, sonhar, quem sabe!...

Pelas rugas da fronte que medita... Pelo olhar que interroga e não nada... Pela miseria e pela mão gelada Que apaga a estrella que nossa alma fita... Pelo estertor da chama que crepita No ultimo arranco d'uma luz minguada... Pelo grito feroz da abandonada Que um momento de amante fez maldita...

O sangue vae regar a arvore bemdita Da santa liberdade! O fogo que crepita Aldeias a queimar, cidades e castellos, A forca gemebunda, os gumes dos cutellos, As algemas de ferro, as fortes legiões, A chuva da metralha, a boca dos canhões, Sacrificios crueis, o jugo do tyranno, Esmagando o direito, o pensamento humano, Isso tudo o que vale!

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