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Estava tudo costumado, e quando vinha uma guerra, saltava toda a gente para o meio da rua; e olhem que isto de estar um homem dentro de casa, de espingarda na mão, que fazer aos mais pintados. E logo se viu. Emquanto a allianças tambem não faltaram; é verdade que não serviram de muito, porque cada um cuidava de si.

Gracinha sorria docemente para o irmão, no costumado enlevo: E agora tens alguma idéa? A tia Arminda continua sempre com a teima que devias entrar na Diplomacia. Ainda ha dias... «Ai, o Gonçalinho, assim galante, e com aquelle nome, n'uma grande embaixada

Mas como póde este Julio, tão alegre, tão moço sempre, tão costumado a rir, tão interessado pelo mundo, tão apegado á vida, que até parecia não estar disposto a envelhecer jámais, tão delicado e gentil nos seus pensamentos e nos seus actos, acabar sinistramente, n'um drama de sangue, que de recordal-o sente a gente o coração confranger-se?!

Tomado de subito o manhoso camponez, soubera disfarçar o embaraço e as apprehensões, mas custara-lhe a conformar-se com a presença dos amos na casa, que havia tantos annos estava costumado a olhar mais como sua do que d'elles.

E realmente agora convinha que terminasse essa Torre de D. Ramires antes do afan da Eleição para que em Janeiro, ao abrir das Côrtes, surgisse na Politica com o seu velho nome aureolado pela Erudição e pela Arte. Envergou o roupão de flanella. E á banca, com o costumado bule de chá inspirador, repassou lentamente o começo do Capitulo II que o não contentava.

Aquelle unico exemplo De fortaleza heroica e ousadia, Que mereceo no templo Da Fama eterna ter perpétuo dia; O grão filho de Thetis, que dez anos Flagello foi dos miseros Troianos; Não menos ensinado Foi nas hervas e Medica polícia, Que destro e costumado No soberbo exercicio da Milicia: Assi que as mãos que a tantos morte derão, Tambem a muitos vida dar puderão.

E não dou muita , nem authoridade ao que destas Rainhas Dona Orraca de Portugal, e Dona Branca de França vulgarmente se diz, e alguns escreveram, que os Embaixadores del-Rei de França, e del-Rei de Portugal, que juntamente vieram a Castella a requerer cazamentos destas Rainhas filhas del-Rei Dom Affonso, que os de França quizeram antes a Dona Branca, posto que era mais moça, e de menos estima, e leixaram a Portugal Dona Orraca por ser nome feo, para França, por que isto tem duas grandes contradições, a primeira que a Rainha Dona Branca não era a mais moça, mas a mais velha, e nas contendas, que depois houve antre os Reis de França, e Castella, sobre socessão de Castella, que vinha de filhas, e não de filhos, se prova isto muito craro, porque El-Rei São Luis de França pertendia ter direito em Castella, por ser filho da Rainha Dona Branca, filha maior del-Rei Dom Affonso noveno, e queria excludir a El-Rei D. Affonso deste nome o decimo de Castella, filho del-Rei Dom Fernando, neto da Rainha Dona Biringela, por ser filha menor del-Rei D. Affonso noveno, e se a Rainha Dona Orraca fora filha maior, este direito pertencia a El-Rei Dom Sancho Capelo, e a El-Rei D. Affonso Conde de Bolonha, Reis de Portugal, e filhos da dita Rainha Dona Orraca, o que não foi, e a segunda contradição é que este nome Dona Orraca era nome a Rainhas mui costumado, e de muita estima, e tal de que se muitas honraram, e leixando outras muitas, estas que me aqui occorrem apontarei, a mãi do Emperador Despanha D. Affonso deste nome o outavo de Castella, e molher do Conde Dom Reymão de Tolosa havia nome Dona Orraca, que foi a Rainha Despanha, e a Rainha de Lião, molher del-Rei Dom Fernando, e filha del-Rei Dom Affonso Anriques, tambem havia nome Dona Orraca, que foi Princeza mui singular, e a molher de Dom Reymão Conde de Barcelona, e Rei de Aragão, que era da Caza, e Reino de França, que no mesmo Reino havia nome Dona Prona, e mudou o nome, escolhendo outro por milhor, se chamou Dona Orraca, e desta veo D. Affonso deste nome o segundo Rei Daragão, e a Rainha Dona Doce molher del-Rei D. Sancho de Portugal, de que em sua Coronica se disse.

'Não é ninguem, respondeu um soldado que era dos antigos no pôsto: 'ninguem que importe; é a menina dos rouxinões. Estou vendo que adormeceu no seu poiso costumado. 'A menina dos rouxinões! Que cantiga é essa que me cantas tu ? O soldado deu a explicação popular do seu ditto, mostrou a casa do valle, e continuava incarecendo sôbre os meritos e virtudes de Joanninha...

N'essa noite, ella escreveu a Gonçalo uma carta muito longa que começava: «Por estamos todos bem, e n'este rame-ram costumado...» E com effeito a vida recomeçára, no seu rame-ram, simples, contínua, e sem historia, como corre um rio claro n'uma solidão.

Costumado assim a ligar valor a tudo, quando succede que no decurso da vida se lhe depara um facto de maior vulto, a confusão do primeiro momento é inevitavel.