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O dia que apóz vem, é o dos finados; dia de saudades e receios, de desconforto e arrependimentos, para todos quantos, com ou sem ella, possuem um entendimento, e meditam. ¡E que mais meditabundo que as montanhas! ¡E quem mais devaneador e recolhido, que homens acostumados a solidão, curtidos nas duras realidades da vida, remotos do cortesão bulicio, embotador pessimo de toda a sensibilidade!

O manhoso cortesão vira claramente que a partida d'elrei transtornava todos os seus desenhos: todavia calculára n'um momento como, sem suscitar a indignação de Fernão Vasques, e por consequencia alguma revelação perigosa, podia salvar-se e ao infante.

Jamais uma ephemera chamma De orgulho vão tremeu na sua nobre figura! Foi cortesão; mas da Honra e do Dever escravo. Nunca esgar de lisonja o seu lábio manchou; E entre vis defecções, elle , como um bravo, Luctou, soffreu, mas nunca o Mestre renegou! Alma de Campeador! Num disfarce mundano, Nunca ninguem sonhou coração mais humano, Mais terno, e ao mesmo tempo, altivo coração!

A defecção da Bahia, com revelar não se illudir o diplomata, quando julgava urgente medidas liberaes para prevenir a annuencia do novo reino á causa de Portugal, augmentou-lhe o prestigio no palacio e amolleceu a opposição que lhe creava Thomaz Antonio «o mais inepto e lisonjeiro dos homens». Antigo magistrado, o longo exercicio da profissão tirára a Thomaz Antonio a resolução, a iniciativa; pouco intelligente e cortesão, não enxergava nas revoluções que encaminhavam os povos europeus para o regimen representativo mais que os excessos, principalmente as violencias contra os soberanos.

Tu estás, na tua pompa involta, Suberba prostituta, alardeando Os theatros, e os paços, e o ruido Das carroças dos nobres, recamadas De ouro e prata, e os praseres de uma vida Tempestuosa, e o tropear contínuo Dos férvidos ginetes, que alevantam O e o lodo cortesão das praças; E as gerações corruptas de teus filhos se revolvem, qual montão de vermes Sobre um cadaver putrido!

Porém o cortesão não podia no palacio de Augusto, nos banquetes da prostituição, ao som dos grilhões de Roma, entoar um hymno em que a lembrança da liberdade se associaria a quasi todas as imagens, a quasi todos os sentimentos. Por outro lado a grinalda dos louros romanos partia de uma caverna de salteadores: nascia de um ponto negro como o em que findava.

A Vida Portuguesa Quinzenário. A Evocação da Vida Augusto Casimiro. Regresso ao Paraiso Teixeira de Pascoaes. Esta História é para os Anjos Jaime Cortesão. O Espírito Lusitano ou o Saudosismo Teixeira de Pascoaes. A Sinfonia da Tarde Jaime Cortesão. O Criacionismo Leonardo Coimbra. A Educação dos povos peninsulares Ribera y Rovira. Romarias António Correia de Oliveira.

Barros e Cunha e a historia d'este personagem. O poeta lyrico, o deputado, o leitor do Times, o cortesão, o ministro. Diagnostico e prognostico. Algumas producções musicaes: As cutiladas do Passeio Publico, polka; A Roma! a Roma! valsa. Algumas palavras aos srs. advogados. Os exames das meninas no Lyceu Nacional. Os fins da educação. Um programma de ensino para o sexo feminino.

Este poeta reunia á qualidade de auctor a de actor; e com seus filhos representava os proprios dramas na côrte de D. Manoel e de D. João III. Apesar de cortesão, o poeta morreu pobre, em Evora, depois de 1550. As suas obras se imprimiram em Lisboa em 1562, e muito mutiladas em 1586. Uma nova edição completa se publicou ultimamente em Hamburgo em 1833.

Quereis que vôl-o diga em voz clara? Alguma coisa devera aprender no meu officio de cortesão e eu vos direi agora o que sei: vosso irmão o senhor Dom João III não vos estima... antes vos odeia! Ousaes assim calumniar el-rei! com animo exaltado replicou o infante. Bofé que, se vos não devesse a minha vida, diria agora que... ensandeceste. Rogo-vos moderação, acudiu a dama.