United States or Haiti ? Vote for the TOP Country of the Week !


A materia da serpentina, merece a maior attenção, não deve ser de cobre, nem de metal com elle ligado; o espirito corroe o cobre, dissolve o zinabre, e com a aguardente se engole hum veneno; eu bem sei, que o espirito o disfarça alguma cousa, e que he em pequena quantidade respeito á sua massa; porém o ser pouco, e sem os terriveis effeitos, que causa dissolvido pelos acidos, não impede, que ataque a economia animal, e pouco a pouco a destrua.

O que elle principalmente traduz é o amor nas suas infinitas modalidades tragicas ou divinamente bellas... O amor dos nervos, o amor da carne e o amor da alma entrelaçados e produzindo esse mixto doloroso, que embriaga como um filtro, que corróe como um veneno, que contrahe como uma convulsão, que entontece os sentidos e ao coração as revelações da infinita Dôr!

Ao fogão, na concentração intima da familia, o cachimbo povoa-lhe o aposento de sylphos e gnomons, que embalam a phantasia enlevada em sonhos incriveis, com musicas estranhas que o deliciam no egoismo do soffrimento que o corróe. Elle tem uma affeição particular ás pessoas espirituosas, porque lhes suppõe talvez a veia sarcastica proveniente de algum estado morbido.

«O Labaro que trate de expellir o primeiro de nossas ridentes plagas, emquanto nós nos esforçamos para exterminar completamente o segundo da nossa sociedade, isto é, a colonia portugueza, esse cancro que corroe as nossas riquezas, a nossa dignidade, os nossos direitos e o que temos de mais caro a familia. «Seja o nosso grito o mesmo que o do bardo de Albion: Away, away!

«Nós tratamos de expellir o primeiro das nossas ridentes plagas, procuramos quebrar as cadeias que jungem este colosso Americano ao poste da servidão e degradação a que nos tem arrastado a realeza. «Vós procuraes arrancar da nossa sociedade um cancro que corroe as nossas riquezas, a nossa dignidade, os nossos direitos e o que temos do mais caro a familia.

A memoria de D. João II é odiosa. Entre todos os reis legitimos portugueses, é elle o unico ao qual sem injustiça a historia póde attribuir a qualificação de tyranno. Elle foi quem deu o golpe mortal nas velhas liberdades desta nossa terra. No seu reinado tem de ir buscar o historiador a causa fundamental da nossa decadencia, que começa com o estabelecimento do absolutismo, embora a podridão que corroe a arvore se esconda por alguns annos no cerne.

Mostrou uma? Pois tambem você percorre Lisboa mostrando as quatro que tem. Ó sociedade corrupta!... Ó moralista infeliz!... que viste a perna da actriz e em vez de beber cicuta vaes beber... ao chafariz! Eu sei que o mundo é doente. Tem um scirro que o corroe. Além d'isso ao fraco heroe doe-lhe inda a raiz do dente que foi arrancar a Alcoy.

Puzemos agora o dedo sobre a chaga que corroeu e corroe Portugal. O que até este momento apontámos é uma serie de phenomenos, de factos externos, posto que de alta importancia por nos conduzirem á avaliação das causas intimas da ruina do paiz. Estas causas estão unicamente nas circumstancias que se deram na transformação da indole politica da sociedade portugueza.

Este é o verdadeiro cemiterio do christão: não se sente aqui a constricção d'alma que nos causa o tumulo do homem, suave e religiosa melancholia vae comvosco por entre as quatro galerias funebres, e vos inspira pensares de morte sem pavor. Este torrão não se desentranha em ossadas, nem o verme corroe as carnes: é terra milagrosa que preserva os corpos do insulto das herpes.

Os reis oppõem os seus exercitos; a igreja oppõe as suas excommunhões; o seu inferno, em que ha o ranger dos dentes por todos os seculos dos seculos sem fim; os seus carceres em que a lepra corroe até á medula os ossos dos condemnados; os seus tormentos, em que ha o fogo lento, a grelha, o forno rubro, o borzeguim que se descalça levando comsigo, palpitantes, todos os musculos e todos os nervos das pernas, a pua que fura as unhas e o torno que esmaga os ossos do craneo e faz rebentar o cerebro como um abcesso espremido.