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E, como nada se fez para dispensar tal dependencia e nada se procurou para assegurar aquelle estado de coisas, a nossa gente laboriosa, conscia dos riscos que corremos, mas sem noção exacta do problema, recebe com esperança e enthusiasmo todas as idéas apresentadas por pessoas bem intencionadas. Isso bastaria para explicar o côro das adhesões á proposta do sr.

Oh! triste acontecimento! Igual sorte teria tido se ali me achasse; livre, corremos o maior risco, mesmo tu; todos, emfim. Que rasões daremos para explicar este acto sanguinario? Taxar-nos-hão de imprevidentes, a responsabilidade toda caírá sobre nós; dirão que deviamos ter isolado esse insensato, mas era tão grande a nossa affeição, que não comprehendemos o que a prudencia nos aconselhava.

Deslumbrava-o o orgulho patriotico: Tinha melhores dentes o Demonio do Meio-Dia, e por duas vezes lhe corremos com a sorte. O que a nossa terra fez então, póde repetil-o agora. Até os toiros dos nossos mattos se lhe deitaram na Salga, e Vadez fugiu, apezar dos seus dois mil soldados cobertos de ferro! Para se metterem tiveram os hespanhoes que mandar oitenta navios e dezaseis mil homens.

Que a porta de pedra está a cahir! Uma outra voz, desesperada, a de Gagula, rugia sinistramente: Larga-me, rapariga, larga-me! Acudam! Acudam! Ai Gagula que me matou! Como contar o brusco, pavoroso lance? Corremos. Á luz frouxa da lampada vimos a porta de pedra descendo, e junto d'ella Gagula e Fulata enlaçadas n'uma lucta furiosa. De repente Fulata cae, coberta de sangue.

para o meio dia descobriu um de nós uma nuvem de poeira ao longe tal qual como no Barba Azul e, logo depois, ouvimos o guizalhar da diligencia que se avistava numa volta da estrada. Corremos alvoroçados a prevenir a mamã, que na cosinha dava as últimas instruções á criada sobre a cosedura do perú e o assado de leitão.

Que importa que então saissem da Assyria os conquistadores da Asia e as frotas que descobriam novos céus e novos mares, ou que os poetas de então tivessem para cantar lendas de façanhas quasi incriveis? Em vez das conquistas, a liberdade. Hoje não ha acto que seja defeso ao arabe do deserto. Corremos livres por livres descampados.

Depois, corremos a derrubar monumentos, a converter em latrinas ou tabernas os logares consagrados pela historia ou pela religião... E, depois, se vos perguntarem: de que nação sois? respondereis: Portuguezes! Callae-vos; que mentis desfaçadamente. Mas nós faremos lembrada, ao menos aqui, a nossa gloria litteraria.

O berço querido aonde nós brincámos, As doces illusões, formoso eden de amores, O prado onde corremos, onde balbuciámos, Onde tudo são risos, onde tudo são flôres. Imaginar alguem que pode impunemente Roubar, acommetter a nossa boa terra! Á lucta havemos de ir desassombradamente, E por todos os meios lhe faremos a guerra! Á lucta! Hão-de correr os rudes camponezes, Á lucta!

aquelle marfim nos poderia tornar a todos ricos para sempre. Era d'esse espantoso deposito que Salomão fizera talvez o «grande throno de marfim», de que fallam os livros santos! Toquei um dente de leve, depois outro, com veneração, como reliquias sagradas! E o suor cahia-me em bagas. Alli estão os diamantes, gritou John. Trazei a luz! Corremos para o recanto que elle indicava.

Oh! não foi!! Depois ainda, Na mesma noite encantada, Te vi fulgurante e linda, De brancas roupas trajada, No turbilhão delirante Do baile veloz passar; Inda ali tanta esperança, Tanto amor, tanta ventura, Veiu minh'alma inundar Inda ouvindo aquella valsa De enthusiasmo estremecemos, E desvairados corremos Ao som da doida cadencia.