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He certo, disse Sciopio, que ella faz conservar escriptos, cuja memoria naõ devia existir: e quando muitos outros saõ funestos, naõ se póde dizer quanto seja huma multidaõ de livros didaticos, os quaes naõ corrompem o bom gosto, mas enchem os rapazes de mais ranço do que que teria toucinho de cem annos ao fumeiro.

A um paiz corrompido e a uma assembléa senil não occorre esta consideração tão simples: que quando se trata de um stygma de servilismo e de baixeza a questão não é poder transmittil-o, é não dever acceital-o. Organisar pela monarchia a responsabilidade dos que se corrompem é abdicar a faculdade de demittir a corrupção. Os reis quando não enodoam os povos, tambem não lhes tiram as nodoas que elles tenham. N'esses casos o que limpa um paiz não é a realesa. Quereis saber o que é? Pois bem!

Os bons, que por acaso ou por circumstancias fortuitas acceitam este modo de vida, são ainda mais desgraçados do que os maus, porque são mais explorados. Portanto ou fogem d'elle, ou se corrompem fatalmente. Estamos, pois, em face d'este dilemma. Ou havemos de não ter criados, ou havemos de os ter maus.

Ora os cadaveres... em putrefacção produzem uns vapores que corrompem o ar... Ha uns insectozinhos invisiveis que a gente respira... e vão para a massa do sangue e corrompem-a... e o resultado é a febre... porque a febre são os humores a ferver... como o vinho no lagar... e se sáem, muito que bem; e se não sáem, ficam retidos e azedam o corpo todo.

Aquellas dissolvem-se de podridão, e corrompem as outras. Estas são instrumentos de progresso, e como elementos da harmonia universal contribuem para o complemento dos fins da creação. Sejamos nós assim.

Tendo, pois, os ministros por dever a manutenção da crença official na sua integridade, nem mais nem menos, e possuindo os meios que lhes faculta a constituição para desempenharem esse dever, como é que os governos d'esta terra tem defendido, em relação ás aggressões do poder espiritual, a instituição politica da religião do Estado? De um modo, que, se a responsabilidade ministerial fosse entre nós cousa séria, e não uma phrase inventada para os ambiciosos em disponibilidade darem vaias aos ambiciosos em exercicio, receio muito que a maioria dos nossos ministros, ha vinte e cinco ou trinta annos a esta parte, tivessem corrido grande risco de severo castigo. Essas loucuras practicadas no centro da unidade catholica, a que me referi, reproduzem-se entre nós. A historia da igreja portuguesa nos ultimos annos é uma contradicção permanente com a Carta. Altera-se o dogma e busca-se alterar a disciplina. Nas pastoraes, nos pulpitos, na imprensa infallibilista inculcam-se novidades no regimen da igreja e novidades de crença. Os missionarios e uma parte do clero curado repetem ao povo quantas semsaborias se espriguiçam por essas vastas charnecas das allocuções que os jesuitas assignam com o pseudonymo de Pio Nono. Os principios que são hoje condições essenciaes da existencia politica da nação portuguesa apontam-se ao povo ignorante como invenções do diabo. Missões dos agentes do jesuitismo, umas ineptas, outras astutas, instillam por toda a parte o veneno do ultra-montanismo extremo, e corrompem o elemento social, a familia, sobretudo pela fraqueza mulheril. Vemos bispos que protegem esses agentes, e que os applaudem; parochos que os acceitam para que elles façam o que, em diverso sentido, fora dever seu fazer.

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