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Outras vezes não eram feveras de palha, mas juncos e cannas os corceis escolhidos; o bom do Patricio quiz vêr se conseguia que seu amo acceitasse dois paus de vassoura, que sempre seriam, emfim, cavalgaduras mais commodas; mas, apenas elle abriu a bocca, o duende respondeu-lhe com tanta dignidade que isso era bom para as bruxas, que o pobre irlandez não ousou insistir, e tratou de vêr se aprendia as regras da picaria aeria, e de escolher a posição mais commoda que podesse na tal fevera de palha que o transportava pelos ares.

Fazia distrair a S. Clemente Com a bulha invisivel de corceis; E era elle, nas horas do poente, Quem apagava as luzes, de repente, Quando oravam nos templos os fieis. Tomava, ás vezes ordens e a tonsura... E benzia as prostradas povoações; Fazia a voz então austera e dura, Explicava os segredos da Escriptura, E cantava entre as lentas procissões...

Ao meio, no embate mais nobre da peleja, por cima dos corceis que se empinam, arfando ao peso das coberturas de malha, as lisas pranchas dos montantes lampejam, retinem, embebidas nas chapas dos broqueis: e , dos altos arções de couro vermelho, desaba algum hirto e chapeado senhor, com um baque de ferragens sobre a terra molle.

Á luz das estrellas As armas fulgiam, E ouviam-se ao longe Corceis que nitriam: Horrendo propheta O abutre passava, E sobre as encostas Calado pairava: Depois, na alvorada, Com gritos sem fim Saudava do sangue Vizinho o festim. E á voz das trombetas, Ao trom dos canhões, Ao som das passadas De vinte esquadrões; E em meio do fogo, Do fumo alvacento, Em rolos ondeando Nas asas do vento,

Houve um momento de silencio e de anciedade quando se avistou a vanguarda do prestito, quando o cavallo do timbaleiro, ricamente ajaezado ao antigo estylo hespanhol, constellado de brazões, rompeu a marcha, seguido por um esquadrão de cavallaria, pelos arautos, e por vinte corceis arreiados ao tempo de Carlos V.

O mancebo, mal entrou, estendeu a cabeça, a procurar com a vista não os arautos improvisados, que se pavoneavam de ambos os lados da liça, vistosamente trajados de branco e azul, com as armas da cidade bordadas no peito, nem os mestres de campo, montados em bem ajaesados corceis, e correndo de um para o outro lado: foi para o estrado ou cadafalso das damas.

Imaginam que iam montados em guapos corceis, como esses em que os seus papás montam, ou em pacatos burrinhos, como esses em que os meus meninos vão tambem dar os seus passeios? Pois não; as coudelarias do nosso duende tinham outra casta de cavalgaduras; eram immensas porque abrangiam toda a natureza, e porque, a fallarmos verdade, os cavallos não occupavam muito espaço.

Rumorosos Susurram os pinhaes meditativos, Encostados ás grades, os captivos Olham o céo e choram silenciosos. Tres cavalleiros seguem lentamente Por uma estrada erma e pedregosa. Geme o vento na selva rumorosa, Cae a noite do céo, pesadamente. Vacilam-lhes nas mãos as armas rotas, Têm os corceis poentos e abatidos, Em desalinho trazem os vestidos, Das feridas lhe cae o sangue, em gotas.

Se ao menos Suspeitassem de nós! Ei-los! Silencio! D. Pedro e D. Henrique entrando dirigem-se para Lobna e Haleva, que recuam aterradas. Lobna! Haleva! O juramento O momento é de cumprir! De partir não tarda a hora: Ha-de a aurora Refulgir-nos juncto ao mar. Sobre os rapidos corceis Nós fieis vos guiaremos Aonde achemos mil delicias Nas caricias De que amor nos vai cercar!

E parámos; e ouvimos ao longe Tinir d'armas, correr de corceis, E o confuso bradar d'infiéis, Restrugindo os seus gritos de dor... Subterraneo caminho os salvava Das espadas dos nossos fiéis, Quando inuteis alfanges, broqueis Lhes tornára profundo terror... O que ao mouro no trance tremendo De destino cruento remiu, Esta noite, a quem nunca mentiu De mentir uma vez salvará. Com grande jubilo.