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Ou succumbira emfim nesse momento, Em que vira brandir o duro ferro Sobre a adorada fronte? compassiva A mão da Providencia permittiu, Que ao quebrar-se em seu peito confrangido De angustia o coração, se terminasse Tambem com elle a fragil existencia? Não o soube ninguem. Aquella vida, Ai! de mim! acabára neste mundo Pela dor como a vida principia! Setembro de 1856.

Com efeito, que maus fados o tinham levado para casa de Nuno! E que fraqueza lamentável a sua, apaixonando-se pela espôsa do seu melhor amigo, sem que reagisse violentamente contra o amolecimento da vontade, o desfalecimento do coração!

O pouco que a tal respeito hei de dizer vem no appendice que está no fim d'esta obra, sendo tanto para o leitor como para mim grande a pressa que temos de sahir d'este labyrintho de mysterios. Investigo provas d'outra ordem, mais especiaes, mais directas, mais apontadas ao bom senso, ao coração, á intelligencia, e que se prestam facilmente a ser entendidas e livremente discutidas.

Os humidos recantos Onde a sombra se esquece, incerta de saudade, E a chuva cae em prantos... Fosse o tronco musgoso, enverrugado, Onde lembrança eterna, Um coração se de setas trespassado! Fosse a Elegia do Ar quando o Ar inverna, Rumôres de agua, queixas... ...Mansa, como rezando, " Porque me deixas!"

Emfim, Eduardo fallava muito de amor, de poesia, de coração, de mulheres, de muitas mulheres vivas, e de algumas mortas, de Fiammeta, de Fornarina, de Collona, de Leonor, de Corinna, etc., excepto de Antonia.

O snr. visconde de Castilho cuja indole amena e suavissima se espraia em recamos scintillantes por todas as paginas dos seus formosos livros, escreveu d'uma vez um poema onde se agita tempestuosamente o sentimento mais violento que póde escandecer o coração do homem, o ciume.

Os córos que o author Ferreira introduziu por intervallos dos actos d'esta sua tragedia, á maneira dos gregos, é o que ha n'ella de melhor, por serem compostos de uma bella poesia, e tão pathetica, que movem o coração á maior sensibilidade.

Como ousaria voltar eu a pôr olhos na face da martyr, sem medo de profanal-a! Quantos homens a teriam visto e amado, snr.ª D. Julia! quantos labios se teriam cerrado, afogando as temerarias revelações d'um amor vehemente! Quantos pensariam disputar á memoria de Antonio Vaz morto o coração da sua esposa promettida, do anjo comtemplativo de uma imagem entrevista no céo! Eu não! e todavia...

Enxuga as tuas lagrimas, sorve as de teus filhos com teus beijos, mãe e esposa, que o pae d'essas creanças, o homem, que traz no coração os alentos de que te sustentas no mundo, não ha de a bala ou a espada cortar-lhe os vinculos a que prendeste a tua melindrosa existencia.

Pois bem; que recompensa me daria se eu lhe proporcionasse a vingança que deseja? Como poderia eu recompensal-o? Amar-me-hia? O amôr é um sentimento que nasce do coração, não é um objecto material cuja posse se transfira de um para outro individuo. O senhor que diz amar-me comprehende assim o amôr?

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