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A irmãa te furtey sendo casado, Tendoa por amiga sendo dama, No que occasião a ti te ey dado A quereres roubar minha honra, e fama, Por isso se causou por meu peccado, Chegares Almançor a minha cama, E nam sendo na terra, sem perigo, Me furtaste a molher que tens contigo.

Queres tu hoje jantar comigo, ó Paiva magnífico? Ando tam , tam desalentado!... Não posso. Muito que lidar, uma tia rica e vélha de quem sou o melhor dos sobrinhos e o mais necessitado dos herdeiros, outros casos de consciência. Jantar contigo era uma bela ideia. Mas não posso... Não sei mesmo quando poderei.

102maldito o primeiro que no mundo Nas ondas velas pôs em seco lenho, Dino da eterna pena do profundo, Se é justa a justa lei, que sigo e tenho! Nunca juízo algum alto e profundo, Nem cítara sonora, ou vivo engenho, Te por isso fama nem memória, Mas contigo se acabe o nome e glória.

Por uma noite de outomno n'essa nave sombría, Hei-de contigo deitar-me, Mulher branca e muda e fria! Hei-de possuir na morte O teu corpo de marfim, Mulher que nunca me olhaste, Que nunca pensaste em mim... E quando, no fim do mundo, A trombêta, além, se ouvir, Apertar-te-hei mais ainda, Não te deixarei partir!

Havemos de ir a Paris, á Italia, a Londres, ver esse mundo todo, unidinhos como dois noivos que se amam, que se adoram e que fazem a inveja do mundo inteiro! Queres? Se quero! Como eu seria feliz, se pudesse viver contigo sósinha, sem estorvos, sem impecilhos, ainda que fosse num canto bem retirado do mundo, numa casinha bem pobre, onde eu e tu coubessemos!

Na estrofe de Bernardim Ribeiro, na écloga Crisfal, em que a amada do poeta se refere a ter passado para o casal da Figueira do Val de Pantaleão, designações que a nosso ver disfarçam, sob falsos crismas, os nomes verdadeiros da casa e localidade para onde se transferiu, talvez após o casamento, a decantada Aonia, encontra-se, nítida, a alusão á ultima entrevista dos namorados: «Quando contigo falei aquela ultima vez, o choro que então chorei, que o teu chorar me fez, nunca o esquecerei.

Eu podia dormir contigo, dar-te dinheiro... não podia amar-te. P'ra todos os crimes uma indulgência feita de cumplicidade, menos p'ra um crime assim: não tem remissão: é imoral e é grotesco.

Perdoame Ramiro isto que digo, Que como a Rey que es devo tratarte, Mas estou desagora mal contigo, Desque de teu engano sobe parte, E pois que te meteste em tal perigo, Sem te valer o teu saber, e arte, Podes dizer que a ti em este feyto, Vieste ca fazer pouco proveito.

Hum grande Rei, de la das partes, onde O ceo volubil com perpetua roda Da terra a luz ſolar coa terra eſconde, Tingindo a que deixou de eſcura noda, Ouuindo do rumor que la responde O eco, como em ti da India toda O principado eſtâ, & a mageſtade, Vinculo quer contigo de amizade.

Pois que direy daquelles que em delicias, Que o vil ocio no mundo traz conſigo, Gastão as vidas, logrão as diuicias, Eſquecidos de ſeu valor antigo: Naſcem da tyrania inimicicias, Que o pouo forte tem de ſi inimigo, Contigo Italia fallo, ja ſumerſa Em vicios mil, & de ti meſma aduerſa.

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