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O constellado azul dir-se-ía um sanctuario! Havia aquelle albergue apenas solitario, E frio o pobre lar! E o rude agonisante, o triste moribundo Que em breve ía partir; abandonar o mundo; Os seus deixando sós, na terra, sem ninguem, Talvez ao presentir o fim da insana lida Soltasse maldicções, ainda, contra a vida E contra nós tambem!

E has de viver torturado, Louco, incerto coração, por um astro apagado, Por uma morta illusão? Dorme e sonha, minha bella... Como chora ao longe o mar! Cahiu do céo uma estrella, Ai de mim que a vi tombar! Não creio em ti, Deus-Padre omnipotente, Creador d'esse espaço constellado, Que do Cahos e o Nada conglobado Arrancaste o Universo refervente;

Justitia Mater Nas florestas solemnes ha o culto Da eterna, intima força primitiva: Na serra, o grito audaz da alma captiva, Do coração, em seu combate inulto: No espaço constellado passa o vulto Do innominado Alguem, que os soes aviva: No mar ouve-se a voz grave e afflictiva D'um deus que lucta, poderoso e inculto.

Assim elle verá a gaguez de D. Pedro, a surdez de Mousinho, a cabeça felina de D. João II; o peito constellado de Saldanha, a face quadrada de Rodrigo, o eterno charuto de Palmella; os habitos, as doenças, as idiosyncrasias mais furtivas apparecem daguerreotypadas por uma imaginação e estampadas n'uma prosa que tem a complexidade e a velocidade das operações vitaes.

Houve um momento de silencio e de anciedade quando se avistou a vanguarda do prestito, quando o cavallo do timbaleiro, ricamente ajaezado ao antigo estylo hespanhol, constellado de brazões, rompeu a marcha, seguido por um esquadrão de cavallaria, pelos arautos, e por vinte corceis arreiados ao tempo de Carlos V.

Ia dizer-lhe alguma cousa doce, chamal-a ao mundo... De repente arremessou o pente, e curvando a cabeça, foi silenciosamente ajoelhar diante de uma cruz grande, que havia junto do seu leito, e sobre a qual agonisava um Christo com a cabeça pendente, a testa gottejante, os braços distendidos, o peito constellado de chagas!

Oh, vôa sem cessar traçando nos teus hombros O manto constellado, ó deusa dos assombros, Até chegar um dia ás regiões de luz, Aonde, na poeira aurifera dos astros, Contricto, Satanaz enxugará de rastos, As chagas de Jesus! Logar á minha fada ó languidas senhoras!

A ti confio o sonho em que me leva Um instincto de luz, rompendo a treva, Buscando, entre visões, o eterno Bem. E tu entendes o meu mal sem nome, A febre de Ideal, que me consome, Tu , Genio da Noite, e mais ninguem! Sonhei nem sempre o sonho é cousa Que um vento me levava arrebatado, Atravez d'esse espaço constellado Onde uma aurora eterna ri louçã...