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Esparta perdia o dominio do mar, e Athenas concebia a esperança de rehavêl-o, sendo esse o pensamento de Conon. Este restituiu a independencia ás ilhas de Chios, de Lesbos, de Samos, expulsou os governos oligarchicos impostos pelos Espartanos, e, auxiliado pela Persia, effectuou o restabelecimento das fortificações da cidade e do porto de Athenas, e a construcção de mais navios.
Por sua instigação, Corintho, Thebas e Argos formaram uma liga, em que intraram tambem Athenas e a Thessalia. Agesilau, regressando da Asia, conseguiu vantagens em terra, restabelecendo o dominio de Esparta; mas o atheniense Conon, commandante de uma frota phenicia, arrancou-lhe das mãos o dominio maritimo e com o oiro dos Persas, restaurou as fortificações de Athenas.
O almirante espartano soube conciliar habilmente o favor de Cyro «o Moço» governador da Asia-Menor, e com o auxilio dos Persas augmentou as forças navaes de Lacedemonia. Só pudéram escapar oito navios athenienses que Conon salvou em Chypre, e um bom veleiro, o Paralos, que levou a triste noticia a Athenas . Assim acabou o predominio maritimo e a grandeza politica d'esta cidade.
Durante uma ausencia sua, um de seus immediatos foi derrotado nas alturas de Epheso pela esquadra de Lacedemonia, commandada por Lysandro. Os Athenienses, tristemente impressionados com estes revezes, retiraram o commando a Alcibiades e nomearam, para o substituir, dez generaes, entre os quaes se contava Conon.
Lysandro, que partiu immediatamente para a Beocia, afim de remover o perigo imminente, foi vencido e morto na batalha de Haliarte . N'isto chegou Agesiláu, a tempo de ganhar sobre os alliados a batalha de Coronea . A Persia deu ao atheniense Conon uma esquadra phenicia, com a qual foi destruida, em frente de Cnido, a armada lacedemonia.
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