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Arthur, por um momento silencioso, continuou logo n'aquelle mesmo estylo parlamentar, com que havia encetado a sua conversação, manifestando igualmente o seu profundo sentimento pela ausencia do conselheiro, a quem desejava fallar urgentemente para tractar d'um negocio importante, cuja solução deveria interessar a toda a familia. Nesta occasião, confesso, tive um horrivel calafrio.

O capitão John e eu baixámos tambem a cabeça, com reverencia, com humildade. Eu por mim, confesso, nunca fui homem de orações. Caçadores de elephantes, na dura vida d'Africa, raro se lembram de fallar a Deus. Em todo o caso, n'aquelle momento, rezei. Rezei com fervor; e senti-me depois mais alegre e mais leve.

Vou, porque vos confesso que neste caso ha muita dúvida entre os Doctores: assi que vos conto, que estando esta noite com a viola na mão, bem trinta ou quarenta legoas pelo sertão dentro de hum pensamento, senão quando me tomou á traição Solina; e entre muitas palavras que tivemos, me descobrio que a Senhora Dionysa se levantára da cama por me ouvir, e que estivera pela greta da porta espreitando quasi hora e meia.

Destes Vates mui poucos vivos são, E todos elles honrão a Nação. Confesso que hoje tenho a maior gloria Em trazer estes Genios á memoria. Mas que serve escrever grandes volumes, Se estão prevaricados os costumes! Pouca gente conhece, ou avalia O trabalho, que qualquer Poesia.

Ao chegar ao ponto designado, ¡qual não foi a minha sorpresa ao ver a ligeira barca tripulada por Opudo e Capêu, as duas filhas do règulo! Eu, que me julgo pouco medroso, confesso que sempre tive muito mêdo de mulheres. Todavia não quiz deixar perceber receios, e saltei para a estreita piroga, que equilibrei, dizendo-lhes: "Vamos."

O tal vulto, ao perpassar por mim, mediu-me d'alto abaixo, afrouxando o piso. Olhou para a janella de Vicencia, e fixou-me de novo. Deu alguns passos, e retrocedeu... Confesso que não estava contente! O encapotado foi até á extremidade do bêcco, e voltou. Parou diante de mim, e disse por debaixo do capote, em ar de tyranno de tragedia: Que quer vossê aqui? «Não quero nada... gaguejei eu.

Muita especulação vejo eu fazer, Que em lugar de lucrar, bota a perder; Pois de ter perda certa não se izenta Quem para tirar dez dispende oitenta. Portugal, Portugal! não te conheço! Que me fazes tristeza te confesso! Homens ha mais nocivos do que a peste, E senhoras tambem de genio agreste: Enfadão-se com todos, e com tudo, E parece que o fazem por estudo!

Confesso que bastante impressionado fiquei com tal acontecimento, fazendo-me luctar na alternativa de retroceder, ou de proseguir ávante, mas vencendo esta fraqueza, optei em proseguir a minha jornada, chegando a Rinhande a 12 do citado mez, onde fui minuciosamente informado, pelo dito meu empregado, do homicidio em questão, o qual o illustre viajante em virtude dos seus usos, teria o cynismo de attribuir a connivencia nossa e os mais que após se seguiram na desditosa familia da victima, quando o pequeno leão senhor do Lui fosse assistido de qualquer portuguez, como era assistido da sua pessoa.

Todavia confesso que me sentia attrahido para o imprevisto de uma tão extranha aventura. Nenhum caso anterior, nenhuma circumstancia da nossa vida nos permittia suspeitar que alguem podesse ter interesse em exercer comnosco pressão ou violencia alguma.

Não era indefinida sympathia, não era occulto desejo, não era um vago amor. Interrogava-me detidamente, e o unico movimento que encontrava no meu coração sinceramente o confesso era o do odio. Odio áquella mulher, odio inexplicavel, monstruoso, como aquelle que imagino ser o de um engeitado á sociedade em que nasceu!

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