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Inspirada na convicção de que «esta guerra é o resultado e a revelação dos princípios anti-cristãos que dominaram a vida da cristandade do ocidente, e dos quais tanto as igrejas como as nações carecem de se arrepender», essa colecção é uma crítica penetrante e serena de muitas angustias em que a indigência e a perversão religiosa nos lançaram, e é simultâneamente um estudo magnifico de diversos problemas que a ansiedade de melhores dias definiu e pôz, não sem esperança de soluções por igual próprias a satisfazer as investigações da consciência moral e as necessidades da vida prática. Os que seguem a Cristo, estão unidos entre si em uma comunhão superior a todas as divisões de nacionalidade e de raça; «os deveres cristãos e de amor e de perdão prendem-nos tanto em tempo de guerra como em tempo de paz». E os cristãos teem de reconhecer «a insuficiência da mera compulsão para vencer o mal, e de guardar a confiança suprema nas fôrças espirituais, particularmente no poder e no método da Cruz». Disso depende, no conceito dos que se associaram

A inspiração do poeta é nobre e ousada, porque é dirigida pelo carinho tutelar da belleza e da humanidade. Elle faz da sonoridade das palavras a escolha mais rythmica, mas quando essa phonetica obedeça doutamente á minucia exigente do seu espirito raro d'estylista alexandrino, ornado, expandido nas bellas lettras. A sua Arte é toda harmoniosa d'ironia; d'essa ironia, d'essa deidade antiga forçando a intelligencia a perdoar aos homens a sua presença ruidosa e feroz, para a posse da mais gentil das coragens: sorrir! Então António Botto não faz da eterna ignorancia uma tortura, mas uma suave piedade. Dentro do mysterio Universal: do seio que sente e concebe, da semente que germina e emsombra, nada será espantoso, nada será extranho. As combinações abstractas o poeta cede as combinações sensiveis; a emoção pura, a sensibilidade consciente, a toada muzical e branda. A sua tranquilla acceitação dos dilêmas ímmutaveis pairando na vida, a sua comprehensão logica, a sua natural intuíção, animam-nos d'um prazer juvenil ao fallar do Artista e das suas Canções. Cantam ellas a tréva do saber mesquinho dos homens, a illusão d'onde nascem as angustias para a posse das venturas, a amizade nos peitos como desenhos pueris na superficie das aguas. Cantam dôces crepusculos, onde o Ideal, na solidão e na morte, é sempre perfeito porque fóge como os Sóes. São canções onde a angustia é uma elegia de condescendencias. O homem nascendo para acreditar e para servir, o seu fanatismo vibra não das verdades mais demonstradas, mas, das illusões mais bellas. Essa illusão é a Arte, essa Arte uma dôce ironia de confôrto bello. E o homem vae sempre imaginando e soffrendo. Entre Platão e Phidias, Lucrecio e Virgilio, os Medicis e Miguel-Angelo, Luiz XIV e Racine, Goethe e Beethoven, existe a mesma comunhão de luminosidade divina, onde Jesus e São Francisco d'Assis, passam amenamente, para fazer reinar no coração dos homens uma esperança sem fim e um encantamento sem verdade. Cantar a bondade ou a belleza humana, é reconsiliar a humanidade com a sua impudicia e o seu egoismo. Impudicia e egoismo, perduraveis razões de todo o sêr humano!

Tímida e incerta no seu começo, mais tarde aliada com os príncipes e com o poder temporal, embebida no próprio interêsse, com uma tendência aristocrática alheia ao espírito do Fundador, vagueou na estrada direita e retrogradou até diminuir o valor da comunhão, limitando-a para os seculares ao pão, e reservando para os sacerdotes a comunhão nos dois géneros». «Não era materialista.

O vasto pavilhão onde é servida Em mesas d'ouro, festivaes e bellas, N'esses milhões de esplendidas estrellas, A eterna comunhão dos Bens da Vida!... Permitte, pois, que em fraternidade, Reunindo os habitantes d'esta esphera Aos que ha em ti, minha alma, e austera, Saúde a mãe commum==a Humanidade==;

Era a comunhão dulcíssima de parias nas fronteiras da animalidade; um prazer reciproco em se compreenderem; e como que uma curiosidade do Espírito das coisas em conhecer os progressos por ele realizados na disposição da matéria.

Discípulo de Cristo a quem adoras, por comunhão na sua vontade e anseio erguido

Na Sede de Brancura: «Tem sêde de brancura a nossa alma, de brancura que corra como o sangue e seja casta como a madrugada. A neve, o diamante, aguas e nuvens são brancas, mas debalde lhes pedimos que palpitem e ministrem comunhão na translucida essencia do seu brilho.

Assim jantamos deliciosamente, sob os auspícios do Brás. E depois voltamos para as alegrias únicas da casa, para as janelas desvidraçadas, a contemplar silenciosamente um suntuoso céu de verão, tam cheio de estrêlas que todo êle parecia uma densa poeirada de oiro vivo, suspensa, imóvel, por cima dos montes negros. Como eu observei ao meu Jacinto, na cidade nunca se olham os astros por causa dos candieiros que os ofuscam: e nunca se entra por isso numa completa comunhão com o universo. O homem nas capitais pertence

Comunhão «é uma palavra santa. Ensinou aos homens que eles eram uma família única de irmãos em Deus, e uniu o senhor e o escravo no mesmo pensamento de salvação, na mesma esperança e no mesmo amor do céu». Símbolo da igualdade entre os homens, cumpre

Não se arrasaram fronteiras nem será possivel, e muito menos necessario, arrasá-las, porque a natureza e a historia as ergueram por longos séculos, senão para sempre; mas cresceu a intensidade de transito através dessas fronteiras, e com ela cresceu a simpatia mutua e a comunhão politica dos que nelas transitam.