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Dando mesmo de barato que a paixão entrasse em algumas apreciações, exageradas evidentemente, pondo ainda de parte o estylo declamatorio de alguns periodos que se nos figuram deslocados, e resumindo unicamente a analise aos factos que os documentos citados comprovam, vê-se claramente que no Pará se move crua guerra aos portuguezes, e se desconsidera estranhamente a nação a que pertenceram os antigos descobridores do Brazil.

Joeirei, comparei, contrastei os ditos e asseverações de todos, desprezei os que se não comprovam, e expuz-vos com franqueza e lealdade o que se póde e se deve appellidar verdade historica.

Pércheiro, dominado por uma paixão, cujo fundamento ignoramos, fosse tantas vezes d'uma critica tão irritada, que obrigue o animo imparcial a dar ás suas palavras, quando as não comprovam testemunhos insuspeitos, certo desconto

Pércheiro, se não póde evitar que o seu livro cheire a polvora, por assim dizermos, se não póde cohibir violencias de estylo, que a sua situação amplamente desculpa, mostra comtudo o desejo de ser imparcial, e verdadeiro, porque esteia a cada passo a sua narrativa em documentos que a comprovam, e os capitulos puramente historicos do livro quasi que se compõem de extractos dos jornaes paraenses, onde podemos seguir, dia a dia, o desenvolvimento dos successos.

Transcrevemos do Mundo o periodo referente a tal comunicação... scientífica: «...finalmente, trata de Bernardim Ribeiro e Christovam Falcão, mostrando como a vida amorosa d'este oscilla entre 1525 e 1526, sendo n'aquella data moço fidalgo, tendo pelo menos 12 annos, ao passo que aquelle era edoso; evidencia como na Ecloga transparecem diversas situações da vida de Christovam Falcão, e termina por invocar as opiniões de Diogo Couto, Gaspar Fructuoso e outros que comprovam a existencia das duas individualidades que apesar de similhantes n'algumas situações da vida, não podem j

No que toca á exactidão dos factos enunciados nos seus tratados de historia nacional, constituidos pela Historia da Civilisação Iberica, a Historia de Portugal, e o Portugal Contemporaneo, o Sr. Oliveira Martins não tem o habito de enumerar os documentos compulsados e discutir as fontes exploradas. As notas, que nas grandes historias classicas acompanham e comprovam as affirmações feitas no texto, não apparecem na sua obra.

Temos pena de que o sr. Pércheiro dominado por uma paixão, cujo fundamento ignoramos, fosse tantas vezes d'uma critica tão irritada, que obrigue o animo imparcial a dar ás suas palavras, quando as não comprovam testemunhos insuspeitos, certo desconto. A boa critica não póde aceitar como proposições geraes o que deve apenas admittir-se como limitada excepção, quando existe. E seria mesmo mais vantajoso para o credito que deve merecer o seu livro, que moderasse um pouco mais a sua linguagem. Os vicios, os abusos não dão direito a quem os censura de ser... quando menos exaggerados. E perdoe-nos o sr. Pércheiro, cremos que em alguma parte o foi. A verdade não é decerto aquella. Não citamos senão um logar em que esta reflexão nos accudiu, mas podiamos citar outros.

Isto significa um mundo de desgraças, que justificariam os meus exaggeros e a minha paixão. O governo, representante do povo brazileiro, odeia-nos tambem porque despresa a nossa causa, que é justa. Tomando o seu exemplo, os tribunaes são quasi sempre facciosos, quando julgam o portuguez delinquente. Mil factos o comprovam. E no nosso paiz não ha exemplo que os juizes julguem nacionalidades.

De similhante verdade, sentida, mas ainda não raciocinada e talvez unicamente della, nasceu a applicação da alegoria ás edificações monumentaes. Seria longo, daria um livro, o voltar desta synthese á anályse miuda dos factos que a comprovam em todos os logares, em todos os tempos e nos monumentos cuja data é conhecida, e conhecida a historia da geração que os alevantou.

Alguem ha que nos accusa de exaggerado no nosso livro Questões do Pará, por termos avançado proposições da mais alta gravidade contra o imperio brazileiro. Essa gente não acha sufficientes os documentos que comprovam as nossas verdades. Talvez que até mesmo continuassem na sua incredulidade em presença dos factos. Não admira.

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