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Senta-te e come, disse-lhe a mulher. Que afflicção! Sente-se e coma; isso mesmo! Entre rapazes não ha cerimonias. Quem quizer mais peça por bocca, gritou o Bento, estendendo o prato. Mas então a Mathilde vinha trazendo os assados. Os convidados limpavam os beiços á toalha e os homens despejavam os copos para abrir o appetite. Então começou tudo a falar.

Subira um prégador para um pulpito armado ao ar livre, sob uma arvore de grande côma sombria, e recitava em voz cavernosa e com largos gestos tragicos, uma homilia contristadora sobre a transitoria felicidade mundana e a perenne bemaventurança celestial.

Acha que a gente se calava por não ter tanto? Se tem muito, coma duas vezes, nós comeremos uma, porque não desfructamos os rendimentos da legitima das filhas dos padres. Cale-se ahi, sua desbocada! Vossê tem alguma cousa a dizer a minha irmã? Encontrou-a por casa dos Amorins da Praça-Nova, onde vossê arranjou com boas bullas o dote do seu casamento?

E agora côma, beba e durma, e deixe correr o mundo, que ha de correr para bom lado. O padre retirou-se mais desafogado, mas pouco satisfeito com os modos da baroneza, que o obrigaram a despir-se de toda a diplomacia e a confessar a sua inaptidão administrativa. *PORTO* TYPOGRAPHIA DO JORNAL DO PORTO Rua Ferreira Borges, 31

De subito ergueu-se sobre o corpo de cobra da amante, e, num momento, desmanchou-o uma extranha furia; cahiu em coma, voltou a soffrer, sereno, o martyrio daquella mulher, cilicio de amor, simultaneamente divina e infernal, sagrada pelas fórmas e demoniaca no capricho das perversões!

Ás duas horas, pois, bateu Calisto á porta da visinha, e, como ella lhe fallasse, exprimiu elle a sensação imperativa, que o levou alli, por estes termos: Sr.^a D. Thomazia, ha por ahi alguma coisa que se coma? Não ha nada feito; mas eu vou fazer chá, sr. Barbuda, e o que v. ex.^a quizer. Olhe se me póde frigir uns ovos com presunto volveu elle. Pois vão ter d'aqui a pouco.

Retomas o tom puro e santo do mysterio Da pallida mulher Que vae colher, scismando, um lyrio ao cemiterio E ao campo um malmequer! Em horas de tormenta és a mulher colerica! Até cospes na cruz! E formam-te espiraes na coma athmospherica As viboras de luz! Porém no teu regaço, altivo, casto, enorme, Em doce e plena paz,

57 As árvores agrestes que os outeiros Têm com frondente coma enobrecidos, Alemos são de Alcides, e os loureiros Do louro Deus amados e queridos; Mirtos de Citereia, com os pinheiros De Cibele, por outro amor vencidos; Está apontando o agudo cipariso Para onde é posto o etéreo paraíso.

Ou quando á noite, n'um propicio agouro, As estrellas dos ceus que mais fulguram Das pontas dos teus ramos se penduram Como ideias de Deus em fructos d'ouro: Amo-te muito e muito, e não me admira, Quando tu á minha alma um Deus revellas E lhe mandas um hymno em que as estrellas São as notas, e a tua coma a lyra!...

Macário, estonteado, radioso, com as lágrimas nos olhos, queria abraçá-lo. Bem, bem. Adeus! Macário ia sair. ¿Oh! burro, pois quer-se ir desta sua casa? E, indo a um pequeno armário, trouxe geleia, um covilhete de doce, uma garrafa antiga do Pôrto e biscoitos. Côma! E sentando-se ao dêle, e tornando a chamar-lhe estúpido, tinha uma lágrima a correr-lhe pelo engelhado da pele.