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Lancem-se essas palavras na acta! gritam, afogados em cólera, os mahometanos. Não é da minha real vontade! responde a rainha. Prosiga o orador no seu discurso, que eu estou para lhe manter o uso da palavra.

Se o leite seca ao animal bravio, por qualquer contingência da sua sorte, oferece o peito exausto ao filho débil, todo o seu sangue quereria dar-lhe; e sentindo-o a morrer de inanição, responde com os carinhos ao queixume da vergontea que vai a definhar, aquece-a junto ao corpo, mas jamais se abandona a ímpetos de cólera, porque um ser amado lhe suplicou, inquieto, angustiado e lacrimoso, o mantimento que carece para viver.

D. Joanna dominava por tal arte o marido, que a vontade d'elle estava sempre subordinada á sua. D. João tremia diante d'um gesto ameaçador da mulher, e por mais d'uma vez teve ella um accesso medonho de cólera porque o honrado banqueiro entrou em casa ás dez horas em vez de se recolher ás nove.

Expirou ao cabo de uma violenta apostrophe, expedindo o derradeiro golfo de sangue com o epitheto mais fulminante que a sua cólera lhe suggeria. Matou-o o contracto do tabaco. O romance estava acabado.

Ao ouvir estas palavras, Augusto arrojou de si o periodico, e scintillou-lhe o olhar de cólera: Ah! Foi elle? Sim... Havia de ser. Devia suspeital-o. Era de esperar que o fizesse.

Vi-lhe o brilho dos seus alvos dentes. Dava mostras de defender-se ingenuamente d'uma accusação que ella fazia, sem cólera, mas como uma malignidade gracejadora, que não era isempta de desdem e altivez. Discutiam tão pacificamente que pareciam nenhum acreditar na realidade da sua disputa familiar.

Fez dois passos na alcatifa, quebrando n'uma crispadura electrica e larga, a enorme cauda applicada de rendas antigas, ao tempo que os dedos de Zarco rasgavam convulsivamente a luva descalça de rompante. Ambos trahiam colera nos zig-zagues que faziam marchando. Os olhos ainda magnificos da viuva procuravam o da Torre, phosphorentes d'ameaça.

Viu tudo, e por dentro dos vidros, na escuridão da sala, com os dentes cerrados pela colera, ia murmurando com rancôr profundo: Miseravel! vinhas ainda, pela calada da noite, saltear a tua victima, roubar-lhe o dinheiro que precisas para sustentar a mulher por quem a trocaste! Vae! vae e não voltes... Porque se voltas, saberás então quanto custa ludibriar uma mulher como eu!

Palavra Do Dia

stuart

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