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Leal de inexacto em miudezas topographicas, sem lhe descontarem que elle aceitou as noticias divulgadas em livros que os censores não haviam previamente corrigido com a sua esclarecida censura. Com toda a certeza, o meu amigo Joaquim Martins de Carvalho conhece as cousas antigas e hodiernas de Coimbra mais de fundamento que o snr.

O Cavalleiro recordou a manhã, na Feitosa, em que entrando pela porta pequena do jardim, a surprehendera, dentro d'um caramanchão de rosas, a apertar a liga. Uma perna divina! Ambos se recusaram, rindo, a casar com a D. Anna, apezar dos duzentos contos e da divina perna... entre elles se restabelecera a antiga familiaridade de Coimbra. Era «tu Gonçalo, tu André, oh menino, oh filho

E tu fortuna imiga da razão e piedade com tua crueza assi o executaste; porque logo se viu o triste Infante sahir-se em Coimbra dos paços em que vivia, e sem algum resguardo de sua honra e estado, com medo da morte duvidosa, anda-la procurando certa pelas casas pobres e alheias, de maneira que fugindo crueza, parecia que a pedia avorrecendo piedade; vimos de seus filhos, D. James logo preso aparelhado para o cutello, e D. Pedro o maior fugido e desterrado em Castella, pedindo esmollas a quem fizera mercê, e outros por escapar suas vidas vimos ir escondidos e mudados por terras estranhas, encobrindo com habitos e sinaes de pobreza suas mui nobres pessoas, que o real e mui alto sangue de que descendiam, em honra, abastanças e estado criara; vimos logo seus amigos, criados e servidores, uns mortos e outros presos e desterrados, e todos de suas honras, favores, officios, beneficios, rendas e patrimonios sem alguma misericordia de todo privados.

A incognita de Vairão era a senhora D. Maria Isabel de Baêna Coimbra Portugal, com quem o poeta ajustou casamento, sem ainda se conhecerem pessoalmente, e com quem veio a casar na egreja do mosteiro a 29 de Novembro de 1834; filha de Francisco da Silva Coimbra de Carvalho, e de D. Maria Fortunata Agostinha de Portugal.

Morrendo, o velho conde portuguez, ao sitiar Astorga, chamou para junto de si o filho, em cujo peito borbulhavam ambições: «Filho, toma esforço no meu coração! Toda a terra que eu deixo, que é d'Astorga até Leão e até Coimbra, não percas d'ella cousa nenhuma, que eu a tomei com muito trabalho.

E mesmo n'alguma Eleição Supplementar que possibilidade lograria elle, que, desde Coimbra, bem levianamente, arrastado por uma elegancia de tradições, se manifestára sempre Regenerador, no «Centro» da Couraça, nas correspondencias para a *Gazeta do Porto*, nas verrinas ardentes contra o chefe do Districto, o Cavalleiro detestavel?... Agora lhe restava esperar.

Logo aos primeiros dias conheci que fôra um erro confiar nas distracções juvenis de Coimbra. Alistei-me primeiramente na roda dos moços-velhos, gente ridicula; mas d'uma ridiculez que não distrahe ninguem.

Na celebre carta que o infante dirigiu de Coimbra, em 30 de dezembro de 1448, ao conde de Arrayolos, que de Ceuta viera expressamente para defendel-o, dizia D. Pedro: «... por me fazerem deshonra tiraram o castello de Lisboa ao conde d'Avranches, o qual se tinha feito serviços a estes Reynos e aos Reys delles por que lhe esto devesse de ser feito vós sabees; deram-lhe por elles e em especial pollo que agora fez em Ceita, ho gallardam que dam a mim de meus serviços e trabalhos».

Num ha logar. Tendo João Penha alludido a mais de um dos poetas, que constituiram a constellação academica da Folha, para entrelembrar casos e anecdotas da bohemia coimbrã, disse-lhe eu de repente: Por que não escreve as suas memorias de Coimbra? Não tenho tempo, respondeu elle. Encheriam tres volumes.

Tinha cavallo, e lacaio fardado de azul com guarnições escarlates, botas de picaria com prateleira e espora amarella encorreada de branco. Era intelligente como a maioria dos bachareis formados, e talvez mais. Em Coimbra, dado que não versejasse, era da roda do Couto Monteiro, do Luiz de Bessa Correia, do João de Lemos, do brazileiro Gonçalves Dias, do Lima poeta e de Evaristo Basto.

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