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Ainda a tresandar ao fartum dos coeiros, virão para a imprensa com seu cabedal de erudição empalmado nos romances de certo Dumas, que tem hoje quinze annos, e será então o primeiro corruptor da litteratura em França.

Mas, felizmente para a memória do poeta bucolista, a poesia em questão foi uma das que o benemérito Garcia de Rèsende reproduziu no Cancioneiro Geral, publicado em 1516, quando Cristovam Falcão de Sousa... ainda andava de coeiros, se é que pertencia ao numero dos vivos...

Como ella conhecia aquella cantiga! Quando tinha sete annos sua mãi dizia-a, nas longas noites de inverno, ao irmãosinho que morrera! Lembrava-se bem! Moravam então n'outra casa, ao da estrada de Lisboa; á janella do seu quarto havia um limoeiro e a mãi punha, na sua ramagem luzidia, os coeiros do Joãosinho a seccarem ao sol. Não conhecera o papá.

Mas agora que o insigne Professor colloca a vida amorosa de Falcão entre 1525 e 1565, pergunto eu: permanece este argumento para a sua exclusão do Cancioneiro ou teremos de assentar que Chrisfal n'elle não figurou pela simples razão de, em 1516, andar ainda com coeiros?

Olhe, sabe que mais, é melhor tirar d'ahi o sentido. Ainda d'esta vez não péga a labia, minha senhora... Olhe bem a mana, veja o que diz; depois não se arrependa, porque pode vir tarde e a más horas. Não estou disposta a aturar as suas creancices por mais tempo. Parece que ainda cheira a coeiros! Que tal está o fedelho! viram coisa igual?...

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