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Com intimo pezar e grande receio, era necessario entregar o morgado ao tio para as lições de equitação. Tão companhia... Mas d'essa penosa impressão cobráva allivio quando, ao entrar no palacio, o tio que em casa era sempre tratado pelo sr. D. Joãosinho, vinha dizer-lhe enthusiasmado: O rapaz um cavalleiro!

Legumes, hortaliças, amendoas, sumagre, eram em grande quantidade, mas produziam pequenas receitas. A casa cobrava muitos fóros, n'uma e outra margem do Douro, desde Lamego até Entre-ambos-os-rios, mas andavam atrazados. Um dia deu-se pela falta do Muxagata. Correu que tinha ido apurar rendimentos, que se ficavam por mãos de caseiros e foreiros remissos. Assim fôra, effectivamente.

Quando um ministro do reino apresentava, ha poucos annos, ao senhor D. Luiz I, que Deus guarde, o decreto que laureava com a corôa de barão de S. Diniz um proprietario de bordeis no Rio de Janeiro, seria indecoroso para o alcouceiro agraciado ajoujarem-no a um biltre ordinario. O rei sabia que tambem Catão ministrava em Roma collarejas de alquilaria das quaes cobrava percentagem.

Desque D. Egas Moniz se assi partio del-Rei de Castella quite, e livre de sua menagem, e com sua graça veio caminho de Guimarães, e ante que ahi chegasse, o Princepe D. Affonso Anriques sabendo sua vinda o sahio a receber com toda sua Corte mui alegre como quem parecia que aquella ora cobrava de novo um tal servidor, e vassallo, como era D. Egas; porque sempre esperára que elle em Castella fosse morto, ou deshonrado para sempre, e tudo sómente por seu respeito, ou serviço, e assi quanto lhe estas cousas tinham dado pezar, lhe davam agora sobejo prazer com sua vinda em salvo.

As agencias officiosas principiaram a falar em suffocação da revolta e em rendição de revoltados. Mudára a face das cousas. O paço animava-se, o governo cobrava sangue frio.

Gastaram-se n'esta primeira installação uns oito contos de réis dos doze que o José Portugal tinha deixado em Coimbra, á ordem do filho, em casa d'um commerciante da Praça Velha, que lhe cobrava os juros das inscripções e recebia as rendas que vinham do Minho. O velho, na sua escrupulosa honradez, pensava sempre em não prejudicar o filho em proveito proprio ou em proveito da filha casada.

Porventura atribuiu a inanidade de companheiros inconsistentes e frouxos o que era apenas a imposição cruel e indeclinavel dos factos. E estranhou e lamentou, como infelicidade e máu sestro do seu gremio, o que era desgraça commum aos agrupamentos politicos e ás cousas humanas. Mas de todo o desastre cobrava animo.

Vicente Sodré andava n'isto, ao mesmo tempo que Ruy Lourenço, por sua conta e risco, varria a costa de Zamgebar, caçava navios e cobrava tributos aos sultões. O dominio portuguez adquiria logo de começo o caracter duplo que jámais perdeu, apesar de todas as tentativas posteriores de regularisação e de ordem. Era no mar uma anarchia de roubos, na terra uma serie de depredações sanguinarias.

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