United States or Barbados ? Vote for the TOP Country of the Week !


Essa inversão do processo homicida, isto é, o clyster bebido, apenas seria explicavel e até plausivel, se os catholicos lavradores do Douro, quando punham no vinho a substancia irritante da ajuda, tivessem d'ôlho acabar com os hereges inglezes, seguindo o conselho do poeta no mesmo soneto: Se tens desejos d'estas obras pias, Vae fazer aos hereges esta esmola, Serás a extirpação das heresias!

Se elle fôsse um ignorante honesto, sahiria a protestar que a geropiga, não sendo clyster alimentario, nem medicamentoso, nem narcotico, nem laxante, nunca tentou usurpar as virtudes emolientes e diluentes das malvas, nem do laudano de Sydenham, e muito menos da jalapa e da mamona.

Whittaker, para saber radicalmente o que era Jeropiga, abriu o Diccionario portuguez de Constancio, e encontrou: JEROPIGA, Ajuda, clyster, bebida medicinal. Que bellas coisas a gente bebe!» Ó Thomaz Ribeiro, quem não sentiria vontade de mandar o inglez beber outras?

E accrescenta: JEROPIGA, differe. O aleivoso clyster que, provavelmente, ainda hoje traz impressionados e receosos os espiritos e os baixos ventres dos nossos fieis alliados, conspurca bastante a memoria do barão de Forrester.

Santo Agostinho, imbecilitado pela piedade, e J. J. Rousseau, desbragado pela sua dissimulada philosophia cynica, deram-me o exemplo de vir á praça com a confissão tardia de uma pusillanimidade que a medida da miseria humana, e particularmente dos artistas de necrologias. N'este escripto, vim justiçar duas bestialidades protervas: a minha ingratidão e o clyster inglez.

Se Forrester, consultando este expositor, e mais o Diccionario sobre Geropiga, e as praticas desobstruentes dos esponjosos desembargadores avinhados seus comensaes, houvesse atirado aos quatro ventos da Europa estas leaes explicações, teria lubricado o ventre da sua alma perante a justiça divina com esse mesmo clyster que lhe peorou as condições excrementiciaes.

Mas o peor da passagem foi que a droga do clyster diluida no vinho do Porto fez abalo intestinal no mercado de Londres. Raro seria o consummidor de vinhos portuguezes que não levasse as mãos convulsas á região hypogastrica, com ptyalismo e vomitos. O artigo foi logo trasladado a francez, em Bruxellas, na Revue Britannique ou choix d'articles traduits des meilleurs écrits périodiques de la Grande-Bretagne . Em Paris foi commentada desabridamente, com chalaças, a porca e pelintra fraude lusitana em um artigo da Revue