United States or Saint Pierre and Miquelon ? Vote for the TOP Country of the Week !


Falsificaram retrospectivamente a data porque havia razão para recear que uma censura mais severa prohibisse nova edição sem os córtes das estancias que desagradaram á clerezia e á pudicicia d'uns velhos que poderiam, na verdura dos annos, ter assistido sem pejo ás chocarrices obscenas de Gil Vicente.

El-rei Dom Pedro fez outorgar o corpo da rainha Dona Maria, sua irmã, áquelle embaixador de el-rei de Castella; e foi-lhe feita grande honra, assim por el-rei, como pelos prelados que por ella vinham. E muito acompanhada até ao extremo, e d'ahi até á cidade de Sevilha, a saiu el-rei seu filho a receber com muita clerezia e grandes senhores e fidalgos que ahi eram com el-rei.

Toda a clerezia da estava alli apinhada, e o principe, sem dar palavra e com os olhos fitos no chão, parecia involto em fundo pensar. O silencio era completo. Por fim Affonso Henriques ergueu o rosto carrancudo e ameaçador, e disse: "Conegos da de Coimbra, sabeis a que vem aqui o infante de Portugal?" Ninguem respondeu palavra.

Alquice ou alquicer, capa mourisca. Toda a outra clerezia vinha com boa, como romãs de Castella, esta ordem levaram todos pela Rua dos que padecem martyrio, levando nas unhas o Rocio e toda a Rua Nova até chegarem ao Terreiro do Paço, donde muitos descavalgaram sem criados, ficando os ginetes tão mansos, que nem as apupadas dos rapazes, nem o rumor da gente teve poder para os fazer rinchar.

Uma tenuissima relação com a egreja e com o culto fazia incluir qualquer individuo no gremio da clerezia. O auctor do Elucidario apontou muitas especies de sujeitos em quem recahia tal titulo, e ainda não as distinguiu todas.

Paphnucio dizia, porém, aos bispos e á brilhante clerezia, que attrahidos pela fama da sua virtude rara, e dos milagres que ella operava sobre enfermos epilepticos, coxos, cégos, manetas etc., etc., vinham cumprimental-o e visital-o de muito longe: «Meus irmãos, a penitencia que me imponho é nada em comparação das tentações que tenho, e cujo numero e força me espantam.

E por quanto no anno passado de mil e quatrocentos e oitenta, o exercito do Gran Turco com seus capitães passou em Italia no reino de Napoles, e por força tomou na Pulha a cidade de Tranto com outras villas e castellos, com grande e piadoso estrago de christãos, e D. Affonso duque de Callabria, filho d'El-Rei de Napoles era em cerco sobre a cidade para a cobrar; o papa Sixto quarto, que então era presidente na Igreja de Deos, por atalhar á destruição de Italia e Roma, que se aparelhava, enviou pedir socorro e ajuda a todolos Reis e Principes christãos, para que outorgou certas dizimas que mandou lançar pela clerezia, pela qual El-Rei D. Affonso e o Principe seu filho estando em Torres Novas, por obedecer ao Padre Santo em obra tão santa e tão piadosa, e que de seus corações e legitima devoção não era alheia, depois de as dizimas serem ordinariamente tiradas, e elles darem para isso toda outra ajuda necessaria, enviaram para a dita expunação do Tranto e resistencia do Turco o Bispo d'Evora D. Garcia de Menezes com grande frota, e muita e mui nobre gente de seus reinos, que de caminho tocando em Barcellona onde eram os Reis de Castella, foi a gente de Portugal e suas armas e gentileza muito louvada.

D. Roberto Daião da homem onesto, e de boa vida, foi o mais onesta e escuzamente que pode a D. Moniz Prior da Egreja de Santa Justa, e rogou-lhe mui afincadamente, que por honrar, e obrigar a , que era a principal e mais dina Egreja da Cidade em que aquelle Santo Corpo mais honradamente, que em outra parte podia estar, lho quizesse dar, e a elle aprouve dar lho, e então os da , com toda outra Clerezia mui ledos, foram por elle, e o levaram mui honradamente em procissão, acompanhado de toda a gente da Cidade dando todos muitas graças, e louvores a N. Senhor, e assi foi trazido, e posto na , onde ora jaz.

«Eu Dom Affonso, Conde de Bolonha, filho Del-Rei Dom Affonso de crara memoria, Rei que foi de Portugal, prometo, e juro sobre estes Santos Evangelhos de Deos, que por qualquer titulo, que eu aja o Regno de Portugal, eu guarde, e faça guardar aos Concelhos, e todo o povo, e Religiosos, e Clerezia de todo o Regno todolos bons costumes, e foros escritos, e não escritos, os quaes houveram, e tiveram com meu avô, e com meu visavô, e que tire todos os maos costumes, e abozões, que vieram por algumas necessidades, ou que pozeram algumas pessoas em tempo do meu padre, e de meu irmão, especialmente, que não leixe, nem consinta nenhum mau costume, que ha no Regno de se com mudar a Justiça que ha de morte de um homem em pena de dinheiro, e que eu faça, que os Juizes, onde quer que os houver de poer, sejam justos, e sem cobiça, e amadores de fazer justiça, e direito sem medo de nenhumas pessoas, e esto a quanto eu puder, e entender segundo me Deos ajudar, e que sejam feitos por eleição dos mesmos povos, que elles houverem de reger, e não por afeição, nem rogo, nem pera oprimir, e despeitar o povo, que hão de julgar em justiça, e em direito, e que este juramento me farão os Juizes quando receberem os officios.

E o cargo principal da treladação e acompanhamento da dita ossada ficou ao Infante D. Anrique, o qual vestido não de preto, mas d'aluz escuro, e assi muitos senhores que eram com elle fez com muita pompa e grande cerimonia tirar a dita ossada do dito mosteiro de Santo Eloy, e com solemne procissão de Bispos e cabido, e muitas ordens e clerezia, que para isso foi junta, e com grande numero de tochas acesas a levarem á .

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando