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Ninguem tem direito de não respeitar a lei, e eu prometto-lhes, que que assim o querem... Bem, bem acudiu Mauricio, que receiou que a scena se tornasse mais azeda não prosigamos n'esta contenda. Venham vocês d'ahi, que temos que conversar. Clemente, socega, que tudo se ha de arranjar. Adeus, Anna.

Porque é que nos criastes?! Incessante Corre o tempo e gera, inestinguiveis, Dor, peccado, illusão, luctas horriveis, N'um turbilhão cruel e delirante... Pois não era melhor na paz clemente Do nada e do que ainda não existe, Ter ficado a dormir eternamente? Porque é que para a dor nos evocastesMas os deuses, com voz inda mais triste, Dizem: «Homens! porque é que nos criastes

Clemente, o filho unico da vigorosa matrona que tão desenganadamente fallava a Mauricio, era um sincero rapaz aldeão, de espirito pouco desenvolvido, mas de excellente indole. Tinha uma physionomia vulgar, d'estas que fogem da memoria, porque nem as fixa um vislumbre de intelligencia que accentue alguma feição predominante d'ellas, nem o cunho de estupidez, que as assemelha a caricaturas.

Agora se foi do coração... Era sobre isso mesmo que desejava fallar-lhe, snr. Clemente. Clemente respondeu um pouco inquieto: Falle, Bertha, que eu escuto-a com attenção. Snr. Clemente, devo ser franca e leal comsigo, e fazer-lhe uma confissão completa dos meus sentimentos, para que pense bem antes de se resolver a dispôr assim do seu futuro.

Desabafa , que isto de guardar cada um as coisas comsigo não é bom. . Ora venha para aqui, minha mãe disse Clemente chamando-a para um banco de madeira, por baixo de um parreiral. Mas avia-te, filho, que eu tenho que fazer dentro. sei que me vaes fallar no casamento.

Clemente V. Como foi eleito, e das promessas, que fez a ElRei Felippe de França chamado o Fermozo. Filha delRei D. Diniz de Portugal, e a Rainha Santa Isabel, cazou com D. Fernando III de Castella. Filha dos Infantes D. Affonso, e Dona Violante, foi cazada com Nuno Gonsalves de Lara de quem não teve geração. Virtudes, e acções heroicas, que praticou.

Jorge pozera em duvida o direito que elle tinha de consultar sua mãe n'este negocio! Pois não era ella a mais natural conselheira que elle tinha no mundo? E não pedia o caso o conselho de pessoa experiente?! Poderia Bertha levar-lhe a mal a precaução que tomava principalmente em vista da felicidade d'ella? Mas emfim Jorge dissera-o e Clemente, a seu pesar, começou a sentir escrupulos.

Não é isso, mas... Demais a mais Bertha não viria de certo n'esta occasião, em que lhe não falta que fazer em casa. Pois que ha por ? Os preparativos do casamento d'ella. Do casamento de... quem?! De Bertha. A baroneza ficou d'esta vez verdadeiramente surprendida. De Bertha?! Pois Bertha casa-se?! E em pouco tempo. Com quem? Com o Clemente, o filho da minha ama, da Anna do Védor.

Pois tenta, ó Clemente; quando te sentires de pachorra, manda-nos o exercito dos teus cabos e commanda o assalto. Ah! ah! ah! Havia de ter graça! Pelos modos por que vejo irem as coisas, não direi que se não chegue um dia a isso. Hei de gostar de vêr. Pois eu não. Os meus desejos eram que todos vivessem em paz e socego. E o que me custa é que partam os maus exemplos d'onde deviam vir os bons.

Jorge apresentou-se em casa de meu pae, a pedir-lhe, em nome de Clemente, licença para o casamento que sabe.... Como?! Foi Jorge que pediu esse consentimento? E antes d'isso não tinha elle dado a conhecer-te.... Bertha não o deixou continuar. Escute, snr. D. Luiz, que eu prometto dizer-lhe toda a verdade. Meu pae chamou-me para consultar-me a esse proposito.

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