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Ama-se mais n'um colloquio, por noites de completa negridão, que á luz das serpentinas dos bailes, e ao clarão d'um bico de gaz, que, nestes tempos malditos da poesia, vos á cara do namoro do primeiro andar uma côr sulphurea e phantasticamente prosaica.

Pereira não teve para mim o encanto de uma surpresa pelo que respeitava á difficuldade de encontrar um editor accessivel, mas tambem a refulgencia de uma aurora polar que deixava cair, sobre a minha longa noite de incertezas, um clarão doirado irradiando de estipendio certo. Puz mãos á obra. Escolhi o assumpto e o titulo do romance. Chamar-se-ia O testamento de sangue.

A noite corria tempestuosa e tetrica: os trovões rebentavam com uma detonação tremenda. Nos áres, coriscou um relampago repentino e veiu illuminar com um clarão pallido o rosto dos dois amigos, que tocavam n'este momento os copos espumantes.

Os carros da estrada quando passavam por ali iam mais depressa e de noite não passavam. De noite a volta das furnas ficava sósinha. Um dia appareceu uma cruz negra muito mal-feita e ainda ha muita gente no logar que diz que viu com os proprios olhos a cruz negra do moinho velho toda accesa de noite. Uma noite foi tão grande o clarão que até houve sinos a rebate julgando ser fogo.

Tudo o que um instante temeroso na historia dum povo póde trazer de inquietação, de ruina, de dedicação, de valor, de perfidias e ingratidões, todo o abalo e commoção dos lances de guerra, tudo alli resurge tirado da obscuridade por um singelo e sereno clarão.

Não jures ante o altar um voto que implica a morte do homem que a estas horas, sobre o mar, me está pedindo que te forças para o soffrimento, que te illumine com um clarão de esperança, que te povôe os sonhos com a imagem d'elle.» «Fallou-te assim um anjo, Carlota? Não.

O vento da noite faz ondear os cyprestes funerarios, e o pallido clarão da lua vem beijar melancolico as cruzes tumulares. O grito sinistro do mocho de vez em quando perturba a paz dos mortos; por entre a relva dos sepulchros fulgura a lugubre phosphorescencia dos cemiterios.

Foi entre tantos Magalhães primeiro, Todos de hum centro os raios se derramão, Que vem tocar d'hum circulo os extremos, Tal do centro de luz, que accende hum Newton Se derrama ao grão circulo das artes O perpetuo clarão com que hoje medrão.

À noite, em seguida ao jantar, quando a treva temerosamente afogava todos os aspectos na mesma confusa massa negra e o sossêgo envolvia a vivenda com as vidraças douradas pela luz, o criado, o Manuel, soltava os cães de fila durante o dia amarrados a fortes cadeados de ferro; as portas do rés-do-chão fechavam-se com estrondo; a Francisca, uma vélha cozinheira, arrumava a cozinha, que ficava em baixo, que era revestida de azulejos e que se iluminava com a fulguração dos metais e dos esmaltes faíscando, relampejando sob o clarão da fogueira. Os molossos, de afiados colmilhos saíndo-lhes da bôca babujada como pontas de punhais, latiam, uivavam no jardim e no parque,

E ao fundo, mais alto, offuscante, com os seus recamos d'ouro sobre a alvura dos marmores, niveo e fulvo, como feito de ouro puro e neve pura, refulgia maravilhosamente, lançando o seu clarão aos montes em redor, o Hieron, o Santuario dos Santuarios, a morada de Jehovah: sobre a porta pendia o Véo Mystico, tecido em Babylonia, côr do Fogo e côr dos Mares: pelas paredes trepava a folhagem d'uma vinha d'esmeralda com cachos d'outras pedrarias: da cupula irradiavam longas lanças de ouro que o aureolavam de raios como um sol: e assim, resplandecente, triumphante, augusto, precioso, elle elevava-se para aquelle céo de festa Paschal, offertando-se todo, como o dom mais bello, o dom mais raro da Terra!

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