United States or Wallis and Futuna ? Vote for the TOP Country of the Week !


Nos edificios de segunda e terceira ordem, e tambem em algumas egrejas abbaciaes, principalmente da Ordem de Cister, fazia-se uso, durante o periodo ogival, de pavimentos compostos de ladrilhos de differentes côres, sem nenhum ornato. Em alguns sitios fabricavam-se tambem ladrilhos sem ser esmaltados, apresentando figuras em relevo.

Celleiros. Nos seculos XI e XII, as abbadias applicaram-se activamente ao surribamento dos terrenos incultos; os trabalhos campestres eram de certo modo, a sua occupação principal. Foram as Ordens de Cister e de S. Bernardo que prestaram assignalados serviços á agricultura.

No Monge de Cister diz elle, referindo-se aos dias-santos dos seus tenros annos: «Á tarde corria pela relva com os outros moços da minha edade, e travava luctas e gritava e ria e suava e tripudiava nos jogos e brinquedos, que são proprios d'aquella edade; mas, quando o sol descia para o horizonte, ia assentar-me á sombra de uma grande nogueira, sósinho, a ouvir cair num tanque uma pequena bica d'agua, e alli ficava muito tempo a scismar.

Theóphilo, querendo fazer da mulher amada por Crisfal uma freira cisterciense, interpretou a passagem aludida pela seguinte maneira: «*Crisfal viu a sua Maria vestida de côr de arenoso, ou do habito amarellado da Ordem cisterciense*...» Obras de Christovam Falcão, p. 11 Ora o hábito da Ordem de Cister não era amarelado, mas branco!

Fizeram-no assim a natureza e o theatro, o sangue do dom abbade de Cistér misturado ao sangue do Alves da sóla, caceteiro defunto; e, além d'estes sangues, a arte, os dramas do snr. Mendes Leal, cheios de judeus ciosos, e outros facinoras metaphoricos.

Ou procure esboçar-nos o quadro d'uma epoca, como no Monge de Cistér, ou se restrinja ao desenho de simples incidentes, como nas Lendas e demais obras d'igual natureza, a exuberancia da seiva que as nutre, a intensidade de vibração psychologica que as anima e o grau de concentração em que tudo isso se nos revela, são um facto unico na litteratura portugueza, um limite nunca antes nem depois de Alexandre Herculano excedido ou sequer alcançado.

No seu romance intitulado o Monge de Cister, com tanta rasão admirado como primoroso modelo da novella historica, descreve o sr. João Pedro Ribeiro, no tomo III das Dissertações Chronologicas, doc.

O Egas Moniz do Bobo, o Eurico, o Vasco do Monge de Cistér, o D. Fernando das Arrhas por fôro d'Hespanha são entes que se movem na vida sob a acção dominadora d'um amor, tão despotico como a tyrannia d'essa idade de ferro. Estes amorosos são como leões algemados que a cada instante rugem o seu desespero.

Motivos de economia e, nas egrejas dos monges de Cister, prescripções da regra monastica fizeram que por vezes tambem se empregasse um modo de pintura de decoração muito simples, consistindo na imitação das pedras de construcção: traçavam-se sobre fundo mais ou menos claro traços de côres differentes, pardos, encarnados ou amarellos, sobrepostos, representando as juntas dos apparelhos, e algumas vezes com ornamentação.

Até andou por mais de meia hora a brincar com o gato do presbyterio. E, para resumir em poucas palavras a extravagancia de que parecia possuido, baste dizer que, ao descalçar-se, arrumou os çapatos para um canto, e depois de ter lido um capitulo da chronica de Cister, pela primeira vez da sua vida metteu na estante essa especie de Carlos-Magno monastico sem o pôr de pernas ao ar.

Palavra Do Dia

tradicionais

Outros Procurando