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O irmão deste Chronista foi D. João Galvão, que depois dos maiores lugares da Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo Bispo da mesma Cidade, lhe fez mercê El-Rei D. Affonso V do Titulo de Conde de Arganil, que até agora se conserva nos seus Successores, e desta Mitra passou para a de Braga.

Mas como vejo riscados nella alguns Capitulos, e tudo vejo reformado pelo Doutor Frei Antonio Brandão Chronista mór deste Reino no 3.^o tomo da Monarchia Lusitana, bem se póde imprimir sem escrupulo. Vossa Magestade ordenará o que fôr servido. Nesta Casa de N. Senhora da Divina Providencia 12 de Agosto de 1726. D. Jose Barbosa C.R.

Mas se os frades bernardos souberam aproveitar esses fragmentos soltos para delles fazerem um juramento vistoso, e de uma apparição rachitica uma apparição ancha e acabada, o chronista não tinha mostrado menos juizo em lhe dar uma applicação util. Para D. João II, morto e sepultado, não servia ella de nada.

Pois aqui está o que não elle proprio, postoque fraca testemunha, mas tambem escriptores mais serios, que se reportam a um documento coevo, nos referem como acontecido em 1411. Se escapou, devia ser trasladado no chartulario em que, segundo a ordem delrei, se lançou o que restava. Esse chartulario existia ainda no tempo do chronista, e provavelmente existe ainda hoje.

Alguem que tenha visto a Baixella, dirá: e as figuras que alli existem onde as deixará ficar o chronista? As figuras essas são deslumbrantes de contextura, e se me deixei ficar para o fim a fallar n'ellas, é, que tão fundo me feriram no espirito que lhe reservo um logar mais ao fim do artigo para que quem me ler nunca se esqueça d'ellas.

pôsto que a visão passou e desappareceu... mas deixou gravada n'alma a certeza de que... Pôsto que seja assim tudo isto, a confidencia não passará d'aqui, minhas senhoras: tanto basta para se saber que estou sufficientemente habilitado para chronista da minha historia, e a minha historia é ésta. Era no anno de 1832, uma tarde de verão como hoje calmosa, sêcca, mas o ceo puro e desabafado.

Parece-nos que se o visconde de Santarem reflectisse por um momento no elogio que a Ricardo III faz Dameão de Goes, não faria menção de tal casamento, pois é mais que provavel, dado o caso de haver aquelle projecto, que este chronista não fallasse tão desabridamente de um monarcha, que simplesmente por uma circumstancia inesperada, deixou de desposar uma princeza portugueza.

Alexandre mimoseava os litteratos de Athenas para que o exaltassem: Albuquerque mandava anneis de pedras preciosas ao chronista Ruy de Pina «para escrever com melhor vontade os memoraveis feitos da India». De volta de Hormuz a Goa morreu na viagem: a morte salvava-o, como fizera a D. Francisco de Almeida, dos ferros que tinham servido a Duarte Pacheco.

Ia na expedição um interprete indio malayo, christão, que Magalhães levava para melhor se entender com os povos que esperava encontrar; tambem ia Duarte Barbosa cunhado de Magalhães, que conhecia a Asia, e o italiano Antonio Pigaffetta, que foi o chronista da viagem.