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Levára arrastadamente os seu estudos, não por falta de intelligencia, que realmente possuia grande reflexão e bom senso, mas por incuria e aversão ao que os mestres lhe ensinavam. A cada momento deixava os livros da aula, para se entregar á leitura das velhas chronicas que ha muito jaziam abandonadas no seu palacio e tinham pertencido a um seu remoto ascendente que fôra conego da de Coimbra.

Como Sepulveda, que tirava os seus romances das chronicas hespanholas, João Vaz, completou a tradição dos amores de Gaia por algum documento escripto. Qual elle fosse ninguem o póde asseverar.

Das chronicas de Sebastião de Salamanca, de Sampiro, do Silense e de outros vemos que o systema de exterminio adoptado a principio pelos immediatos successores de Pelaio não tardou em ser modificado, e que milhares de captivos vinham successivamente caír nos ferros da escravidão, ou reservando-os o rei para si, ou distribuindo-os pelos seus guerreiros.

D'aqui; do exaggerado amor da antiguidade, e da fatua pretensão que as nações, bem como as familias, teem a uma larga serie de avós, nasceu, a meu ver, a necessidade de ir começar a nossa historia nos mais remotos limites dos tempos historicos; de ir destroncar das escassas memorias de Carthago, dos annaes romanos, das chronicas dos barbaros do norte, invasores das Hespanhas, fragmentos incompletos e inintelligiveis da historia d'esses povos que passaram na Peninsula, e que no meio das suas luctas d'exterminio, ou se aniquilaram uns aos outros, ou se confundiram em uma raça mixta, que passados seculos de novo se transformou, no cadinho eterno das revoluções humanas, em sociedades differentes, com as quaes os habitantes modernos das Hespanhas teem apenas uma relação imperfeita a identidade de territorio.

Mas infelizmente para o nosso caso, aquelles em que os successos vem mais particularisados, e que mereceriam não o nome de historias, mas talvez, alguns pelo menos, o de chronicas , não ultrapassam a epocha d'Affonso VI. Taes são o d'Isidoro de Béja, o do Biclarense, o de Sebastião de Salamanca, o de Sampiro, o Monge de Sillos etc.

Fallamos de Christovão Rodrigues Acenheiro, que escreveo em 1535 um Summario das Chronicas dos Reis de Portugal, cuja publicação devemos á Academia Real das Sciencias de Lisboa.

A princeza ficou n'uma grande perturbação de terror, julgando verdadeira a visão, e interpretou-a no sentido de que o assopro annunciava que todas as suas esperanças haviam de desfazer-se em vento. Quanto ao trinco com os dedos não interpretou coisa nenhuma ou as chronicas o não dizem.

O delirio de perseguições descripto por Lasègue é um dos representantes d'este grupo; um outro seria, segundo Foville, a megalomania, que elle define como um delirio de grandezas logicamente coordenado, associando-se a allucinações chronicas e, no seu periodo de estado, a idéas de perseguição.

Em 1504 tinha Ruy de Pina concluido os seus trabalhos historicos, porque n'esse anno recebeu de D. Manuel uma nova tença de trinta mil réis pelas chronicas de D. Affonso V e de D. João II, accrescentando a esta somma cinco moios de trigo em Ceuta e um cazal d'el-rei no termo da Guarda.

Por esse mesmo tempo Fernão Lopes, Duarte Galvão, Gomes Eanes de Zurara começárão a encommendar á memoria as façanhas dos Portuguezes, escrevendo regularmente as Chronicas dos nossos Reis des de a fundação da monarchia. No principio do decimo sexto seculo Bernardim Ribeiro e Gil Vicente introduzírão, aquelle o estilo bucolico, este as representações theatraes.