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Os altos promontorios o chorarão, E do rios as agoas ſaudoſas, Os ſemeados campos alagarão,. Com lagrimas correndo piadoſas: Mas tanto pelo mundo ſe alargarão Com fama ſuas obras valeroſas, Que ſempre no ſeu Reino chamarão, Affonſo, Affonſo os eccos, mas em vão.

Deixe! Riram-se hoje? Amanhã chorarão! Bôas noites meu tio. Socegue, que bem o precisa.

Chorarão te Thome, o Gange & o Indo, Choroute toda a terra que piſaſte, Mais te chorão as almas, que veſtindo Se yão da ſancta Fe, que lhe inſinaſte: Mas os Anjos do ceo cantando, & rindo, Te recebem na gloria que ganhaſte, Pedimos te, que a Deos ajuda peças, Com que os teus Luſitanos fauoreças.

as Muzas o chorárão; E o enterro devia ser Como hoje nos pinta o Lobo O de João Xavier. Homéro, o divino Homéro, Honra de antigas Idades, Por cujos inuteis ossos Brigárão sete Cidades; Doces Versos recitando, Pela Grecia discorria; Tinha os Thezouros de Apollo, E esmola aos homens pedia;

Oh, os bois enormes, mansos como arminhos, Meditando estranhas, incubas visões!... Pousam-lhes nas hastes, vede, os passarinhos, E por sobre os longos, torridos caminhos Dos seus olhos caem bençãos e perdões... Chorarão o velho castanheiro ingente, Sob o qual dormiram sestas estivaes? Almas do arvoredo, o seu olhar plangente Saberá acaso misteriosamente Traduzir as lingoas em que vós fallaes?!...

Os seculos rolam; e sempre immutaveis farrapos lhe cobrem o corpo, e sempre debaixo d'elles, através do longo dia, os homens labutarão e as mulheres chorarão. E com este labor e este pranto dos pobres, meu Principe, se edifica a abundancia da Cidade!

Saudades que a minha alma afflicta sente, Podem-se imaginar; mas não dizer-se. Ah quando penso em ti, eu me arrebato: Futuras producções imaginando, Não césso de chorar a falta, a perda, Que as Bellas Letras, Seculos vindouros Chorarão, como eu, se a morte horrivel Inda em flor decepar teus caros dias.

Chorárão os pastores juntamente D'Ulina descontente a triste sorte, Do pae a breve morte, e de Fulgencia A vingadoura ausencia de seu êrro; De mi este destêrro em que me pôs. Mas mais chorastes vós, meus olhos tristes, Quando de vossa luz, sem a do dia, Por terras tão estranhas vos partistes. Cuido que meia noite então seria; Cantando os gallos ja na triste aldeia, Chorava quem della se partia.

Sempre os teus olhos estão, Camilla, d'ágoas banhados. De se verem desamados Póde ser que chorarão. Si, mas crescem os abrolhos, E tu cegas por Cincero. S'eu não vejo quem mais quero, Para que quero mais olhos? Se se foi ha mais d'hum mês, Teus olhos não cansarão? Não, que apos elle se vão Estas lagrimas que vês. Fazem logo estes abrolhos O mato espinhoso e fero.

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