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Aqui esta no que veio a dar aquelle bello espirito do maior improvisador e do maior bohemio da Coimbra de ha vinte annos! Ó salgueiraes do Mondego, lamentai-o! Ó musa alegre da tasca das Camêllas, cobre de luto a tua face mésta! Ó fina flôr dos rapazes d'esse tempo, chorai por elle e.... por vós! Colhi em Braga informações sobre o viver de João Penha transformado.

Ó fina flôr dos rapazes d'esse tempo, chorai por elle e... por vós! Na individualidade litteraria de João Penha ha a distinguir o poeta da bohemia, e o poeta do amor. São dois homens reunidos n'um unico homem.

Chorái, ó brancas falênas; Chorái, brisas murmurosas; Chorái, ó rôlas serênas; Chorái, relvas; chorái rosas... De que nos vale a belêza, Que a Morte pode roubar?! Ai! que vida, que tristêza.

Essas faces chorai, as quaes araram, as lagrimas do abandono e da desgraça, as quaes como carvões rubros queimaram, ou como um vento d'areal que passa: este craneo chorai, de cuja taça as lagrimas de sangue s'entornaram, e este lençol sabei damas, barões vai embrulhar o corpo de Camões!

E as virgens, acenando-me um adeus, sufocádas pelas lagrimas, foram seguindo o caixão, como anjos do desespêro, soluçando em côro: Chorái, ó rôlas serênas; Chorái, brisas murmurosas; Chorái, ó brancas falênas; Chorái, relvas; chorái, rosas... Chorái, estrelas cadentes Como lágrimas de luz... Chorái, ó aguas correntes... Ai! Jesus! Jesus! Jesus!

Será como a andalusa Que as noites me abrevia? Olhai-a: que poesia! Na dórna da Arethusa enche agora a infusa De classica ambrosia, E aos labios de cereja Eleva, airosa e rindo, O copo de cerveja! Oh quadro novo e lindo! Musas, chorai de inveja, Musas, descei do Pindo!

Croado de Cypreste o Desengano, O meu nada me agoira... ó dor! mais forte Do que em seu gráo supremo o esforço humano! Chorai, Piedade, e Amor, tão triste sorte, Chorai: longe de Anália expira Elmano; Os que a Ternura unio desune a Morte.

Respondi com suspiros: Quando crece A muita saudade, o piedoso Remedio he não cantar, senão a morte. Chorai, Nymphas, os fados poderosos Daquella soberana formosura. Onde forão parar? na sepultura? Aquelles Reaes olhos graciosos? Oh bens do mundo falsos e enganosos! Que mágoas para ouvir! Que tal figura Jaza sem resplandor na terra dura Com tal rosto e cabellos tão formosos!

Chorái, ó violêtas de Jessé; Chorái, ó madresilvas, ó martírios; Chorái, ó roseiráis de Nazaré; Chorái, ó palmeiráis; chorái, ó lirios! Chorái, ó violêtas de Jessé... Chorái, ó almas bíblicas, antigas... Ó sombras dos Juizes, dos Profétas; Ó noivas a cismar entre as espigas, Pisando as relvas vêrdes e as violêtas! Chorái, ó almas bíblicas, antigas...

Considera attentamente, Alma Christã, como humas piedosas mulheres começarão a chorar de sentimento, por verem ao nosso innocentissimo Jesus em tão lastimoso estado, quando pouco antes o tinhão visto acclamado por seus milagres do mesmo povo, que agora o blasfemava, e o Senhor as consolou, dizendo: Filhas de Jerusalem, não choreis sobre minha morte, mas sim chorai por vossos filhos, e peccados.