United States or Mexico ? Vote for the TOP Country of the Week !


Pelas campinas, Cubertas de cadaveres, regadas De negro sangue, elle segou seus louros; Louros que vão cingir-lhe a fronte altiva, Ao som do choro da viuva, e do orpham; Ou, dos sustos senhor, em seu delirio, Os homens seus irmãos flagella e opprime.

A primeira vez que regeu a cadeira, os estudantes de todos os cursos offereceram-lhe um jantar, em que elle, ao levantar-se para agradecer n'um brinde as saudações que de toda a parte lhe foram dirigidas, rompeu, pronunciada a primeira palavra, numa convulsão de choro e riso, de que brotou, como entretecida de saudades e esperanças, a mais arrojada e torrentosa eloquencia que de improviso póde jorrar de labios humanos.

Pareceu-me que os olhos d'elle me encaravam com extraordinaria ternura, quando ha dias lhe disse, que eu, d'aqui a quatro mezes, havia de vêl-o a acalentar nos braços a nossa creancinha... Porque não choro eu agora ao despedir-me de ti? porque te amo, Julia, apesar de saber que és mais amada que eu? Sabes porque é?

Resumirei em poucas palavras o que tenho a dizer, porque quero limitar-me, apenas, a descobrir a verdade. Sou infelizmente viuvo, mas sou pae. Choro, por um lado, as lagrimas da saudade, mas tenho, graças ao céo, por outro, um anjo que m'as dulcifica.

Por que entre elles existia um d'esses fundos aggravos que outr'ora, no tempo dos Tructesindos, armavam um contra o outro, em dura arrancada de lanças, dois bandos senhoriaes... E pela estrada, com a lua no alto dos oiteiros de Valverde, em quanto no violão do Videirinha tremia o choro lento do fado do Vimioso, Gonçalo Mendes recordava, aos pedaços, aquella historia que tanto enchera a sua alma desoccupada.

Á sombra deste umbroso e verde louro Passo a vida, ora em lagrimas cansadas, Ora em louvores dos cabellos d'ouro. Se perguntares porque são choradas, Ou porque tanta pena me consume, Revolvendo memorias magoadas; Desque perdi da vida o claro lume, E perdi a esperança e causa della, Não chóro por razão, mas por costume.

Maria Henriqueta rompeu em choro nos braços de sua mãe, e foi d'alli escrever a Filippe, contando-lhe o seu destino, e as promessas da mãe. O tão apaixonado como generoso moço incitou-lhe a coragem do sacrificio, pedindo-lhe que o offerecesse a Deus como merecimento para ambos lhe merecerem mais tarde a sua benção.

E outra vez o chôro o sufocou, em bagas grossas, torcendo o seu corpinho de arbusto

Mas agora eu conto o Irrevogavel, mais monstruoso do que um sonho ardente, conto a historia funesta, inexoravel, do Genio morto á fome, indignamente. Quero narrar o que é o innarravel! fazer sentir o que jámais se sente, fazer chorar o choro masculino Do Genio contra a noute do Destino!

Sua prima, primeira senhora que lhe sahiu ao locutorio, vinha enxugando lagrimas de alegria. Não cuide que eu choro de afflicta, meu primo disse ella O nosso anjo, se Deus quizer, pode salvar-se. Logo de manhã a vi a passear por seu nos dormitorios. Que differença de semblante ella tem hoje!