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A menina muitas vezes pediu á mãe que a deixasse entrar; mas a senhora isto vi eu! indo uma vez a entrar, para fazer a vontade á filhinha, assim que deu com os olhos nas coisas como vossa mercê as deixou, rompeu em tal choro que sahiu d'ali quasi nos meus braços. Domingos Leite interrompeu-o asperamente.

Pois não, senhor Silva!? Não isso, mas tudo o mais que estiver ao meu alcance... O que eu sinto é não ter um palacio para lhe offerecer; mas a boa vontade supprirá as faltas. Muito agradecida, senhora regente disse Elisa, entristecendo-se a ponto de lhe tremerem as lagrimas nos olhos. Que tem, minha menina, chora, quando vai ser tão feliz? Nada... eu não choro...

Nesse instante assomava á porta um parente nosso, o Revd. Padre Carlos Peixoto de Alencar, assustado com o choro que ouvira ao entrar Vendo-nos á todos naquelle estado de afflicção, ainda mais perturbou-se: Que aconteceu? Alguma desgraça? perguntou arrebatadamente. As senhoras, escondendo o rosto no lenço para occultar do Padre Carlos o pranto e evitar os seus remoques, não proferiram palavra.

Larga-me, ladrão! dizia ella n'um choro baixo, rapido, soluçando em convulsões. Comtigo, nem morta, estupor! Doira-te, a vêr se eu te não cuspo n'essa cara. A tua vida, todos a conhecem. Devias andar na costa d'Africa, amarrado com cadeias a algum canzarrão da tua parecença. Larga-me, larga-me, quando não dou cabo de ti!

Mas nesse momento, o barqueiro saltou de um pulo para o barco, levando ao colo a criança. Rema! intimou em voz rápida. O barco recuou então subitamente, ao mesmo tempo que os remos fizeram plhau! sobre a água. Então o choro do José Cosme tornou-se de uma violência desesperada, ao ouvir a voz lacrimosa do pequeno dizendo-lhe adeus do barco. Adeus, Joaquim, adeus! Adeus, pai! Adeus!

"Leonor, Leonor, não me fales assim, que me matas! gritou D. Fernando, deitando-se aos pés de D. Leonor e abraçando-a pelos joelhos, com um chôro convulso. Que te fiz eu para me tractares tão cruelmente?" "D. Fernando, lembra-te bem do que te vou dizer! O povo ou se rege com a espada do cavalleiro, ou elle vem collocar a ascuma do peão sobre o throno real.

E as lagrimas de alegria e pesar foram-lhe arrasando os olhos, até que rompeu em um choro insoffrido de criança. O cavalleiro apeou-se e estreitou-o nos braços.

O tempo cobre o chão de verde manto, Que ja coberto foi de neve fria, E em mi converte em chôro o doce canto. E afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto, Que não se muda ja como sohia.

"Não queres, pois, deixar-me entregue á minha estrella? disse D. Leonor, com voz entre de chôro e de ternura, abraçando pelo pescoço o pobre monarcha, e chegando a sua fronte suave e pallida ás faces afogueadas de D. Fernando, que n'uma especie de delirio olhava espantado para ella. "Não, não! Viver comtigo, ou morrer comtigo. Cahirei do throno, ou tu subirás a elle."

Á medida que a oração progredia, animava-se a voz do orador; augmentava a desordem dos gestos e refinava a selvageria das imagens. Ao mesmo tempo os gemidos, os soluços e os ais do auditorio, e principalmente da parte feminina d'elle iam crescendo em choro manifesto, em gritos e alaridos. Cêdo era um angustioso clamor em toda a igreja.