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D'hontem para , tenho chorado talvez mais lagrimas que em todo o resto da vida. Eu não devia fazer o que fiz. O remorso pesa-me na consciencia duma maneira que não me deixa socegar o espirito. João da Alamêda agarrou-se com uma das mãos a um barrote, e com a outra esfregou os olhos, como querendo certificar-se de que realmente não sonhava.

Que é isto, Olinda? exclamei. E ella, escondendo o rosto entre as mãos, murmurou: Vi agora a desgraçada menina que tu abandonaste. estava amortalhada. Era formosa como as martyres, e bem mais linda do que eu... Disse-me adeus... Sabia que eu tinha chorado por ella... Veio dizer-me que estava remida das suas dôres. Eu não disse a Olinda que tambem vira Maria do Resgate.

Agora, meu branco, isto, que manda o senhor! disse o negro desprezando Americo, que tentava levantar-se, e entregando a Luiz a carta de Jorge. E a senhora moça? interrogou Luiz. Tem chorado muito; o branco não gosta d'ella, não! Vêl-o-has, cabinda! E procedeu á leitura da carta de Jorge. Ao terminar, tinha uma como nuvem diante dos olhos.

Nós, os seus amigos, choral-o-hemos em quanto as suas virtudes lembrarem como exemplo a filhos e a cidadãos. Que descance na perpetua morada da virtude o tão chorado mancebo; e peça ao Altissimo resignação para as suas inconsolaveis tias!...

Era esta, por assim dizer, a ultima reliquia que lhe restava do seu para sempre chorado tio!

Guilherme d'Azevedo o distincto e chorado escriptor, esse astro de primeira grandeza ha pouco eclypsado no ceu da nossa litteratura, disse do Epico: «A verdadeira homenagem a Camões ou se paga com uma epopeia ou com um ponto de admiração! «Julgo preferivel que o meu humilde nome subscreva antes esta segunda prova de respeito.

E não haviam sangue ainda chorado Os santos nos desertos, Nem no craneo do morto esverdeado Inda lyrios abertos! Não pisava inda um selvas umbrosas E florestas bastas, Os mares eram mansos! sempre as rosas Eram brancas e castas! Não era côr de sangue assim vestida Inda a rosa vermelha, Nem o ceu tinha a côr desvanecida D'uma tunica velha.

Tenho, e enormes: são os mil algozes symbolisados na palavra «despotismo». Hoje, mais do que nunca, me sinto obrigado a combatel-o. Preciso defender a felicidade que me déste. D'antes era eu um homem, que podia morrer, sem o pezar de ser chorado. Hoje, que a vida me é mais cara, mais me devo prevenir na defeza d'ella. Não te assustes, Julia... proseguiu elle abraçando-a.

Isso sim!... Quem conheceu uma vez Luiz da Cunha, nunca mais o esquece... morre por elle... Sou sua mulher... Jurou-m'o nos braços d'elle quando eu fugia.... Porque estou eu aqui? Prenderam-me... fizeram bem! O amor violentado vence ou mata. Eu me desforrarei em risos de esposa das lagrimas que tenho chorado n'este desterro... Elle não tarda, e depois fujam os meus inimigos!

Quando, porém, se me diz que não é bastante haver chorado e soffrido muito n'este mundo para ganhar o perdão divino; quando se me diz que nada vale affrontar a ira dos tyrannos, defendendo, a verdade que os fere, ou o direito que elles avexam; quando me dizem que nada monta morrer no patibulo pela liberdade da patria ou no campo da batalha pela sua independencia; quando me dizem não importa nada envelhecer na miseria por haver preferido a honra ás honras, o estudo á opulencia, o trabalho aos prazeres; quando me dizem que tudo isto é fumo, que estas dores, esta coragem, privações, heroica vida, heroica morte, não podem resgatar minha alma d'um peccado mortal, e aos olhos de Deus não valem o cilicio d'um frade, ou a confissão de um salteador agonisante; ah! confesso que, ao dizerem-me estas cousas em todos os pulpitos christãos, não entendo o sermão da montanha, e pelo contrario começo a comprehender os prazeres d'esta vida.

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