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Marianna venceu-se afinal, e deixou a mesa. Não entendera nada d'aquella nomenclatura aspera nem da singular theoria; mas sentiu que era um sarcasmo, e, dentro de si, chorava de vergonha. O marido subiu para vestir-se; desceu d'ahi a alguns minutos, e parou deante della com o famoso chapéo na cabeça. Marianna achou-lh'o, na verdade, torpe, ordinario, vulgar, nada serio.

Porquê, minha senhora? disse elle erguendo-se e chegando-se ao grupo das velhas. Era alto, todo vestido de preto: sobre o rosto de pelle branca, regular, um pouco fatigado, destacava bem um bigode pequeno muito negro, cahido aos cantos, que elle costumava mordicar com os dentes. Ainda elle o pergunta! exclamou a snr.^a D. Josepha Dias. O senhor, que nem lhe tira o chapéo! Eu!?

O espirito de Marianna recebeu um choque violento, egual ao que lhe dera o vaso do jardim trocado, ou ao que lhe daria uma lauda de Voltaire entre as folhas da Moreninha ou de Ivanhoe... Era a nota desegual no meio da harmoniosa sonata da vida. Não, não podia ser esse chapéo. Realmente, que mania a della exigir que elle deixasse o outro que lhe ficava tão bem?

N'uma aspereza que a tornava mais apetecivel, entrou Maria, saltando irrequieta, o chapeo deliciosamente deitado para os olhos, n'um simples vestido vermelho inteiro, de cintura alta, o collo a descoberto, de tres folhos na saia um tanto curta, deixando vêr o sapato branco, atado por fitas brancas, sobre a meia branca, no tornozêlo.

Iria a muda apostrophe adiante, mas ouviu-se o zabumba. ¡Ahi veem! ¡são elles! dizem todos, e todos saem pulando. Olhae; olhae; ¡nem uma luz na aldeia! este anno veio tudo. ¡Que alegria terá o nosso Parocho! Maria, o meu chapéo. ¡Corre, Pedrinho! ¿Onde está meu irmão? ¡Não se demorem! Vamos dançar. Perdi as alcaxofras.

Para passear ás moças domingos e dias santos. ¿D'onde vindes, San-João, que assim cheirais á macella? Venho da serra da Estrella, de fazer uma capella. ¿D'onde vindes, San-João, pela calma sem chapeo? Venho beber agua fresca, que faz calor no ceo. ...................................

Este rapaz é Eugenio de Mello, o pretendente á mão de Beatriz. Ouçamos a conversa travada entre os dois, a vêr se por ella podemos conhecer melhor o personagem com quem vamos travar conhecimento. O velhote está enthusiasmado diz o procurador e o meu amigo apanha, além de uma linda mulher, uma bôa maquia uma maquia de se lhe tirar o chapéo!

«Depois de contemplar por um instante o velho, estendeu a mão para mim, tirou-me do ramo, e deixou-me cair no chapéo do mendigo. «E depois de ter gozado por um instante da estupefacção do pobre homem, deixou-se escorregar da arvore, e escapou-se sorrateiramente.

Os hombros encolhiam-se-me, e os braços procuravam, entre todas, a postura mais desengraçada! D. Vicencia cortejou-me de longe, e eu, querendo corresponder-lhe, tirei o chapéo tanto á pressa que me ficou metade do forro em volta da testa, como uma aureola de marroquim vermelho.

E um conheci eu, a que cahiram as luvas, e o chapéo da mão, começando a dar o recado de uma cidade a um principe; e levantando-as, perdeu o que queria dizer, de maneira que nunca atinou palavra. A este conto fizeram todos muita festa.

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