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Alp ergue a vista ao Ceo, e reconhece O indicado signal; porém o orgulho Entumeceo-lhe o coração, e o rege Com despotico imperio inabalavel; E esta paixão fallaz que o predomina,

Eis aqui um fragmento de suas aspirações poeticas. Vejam as amaveis leitoras que não teem metro, nem rhyma nem razão... Mas emfim versos não são. 'Olhos verdes!.. 'Joanninha tem os olhos verdes... 'Não se reflecte n'elles a pura luz do ceo, como nos olhos azues. 'Nem o fogo e o fummo das paixões, como nos pretos.

No céo da Renascença azul e ouro, é Diana quem desponta... A Salamandra, emblema e symbolo do rei que arde continuamente na flamma impura do desejo, sem jámais chegar a consumir-se, é substituida pela inicial de Henrique enlaçada por dois crescentes symbolicos, e esta data assim poeticamente indicada vale para a posteridade muito mais que a mais rigorosa chronologia marcada pelos sabios.

Refiz-me de coragem para lêr uma reprehensão... e que espanto, que alegria a minha ao passo que devorava aquellas palavras queridas! As lagrimas cahiam no papel duas a duas. Eu estava louca de prazer. Ajoelhei, agradecendo ao céo a inspiração que mandára á mãi do meu Vasco. A fuga, protegida por uma senhora de tanta virtude, parecia-me um passo digno de louvor.

A sua alma eleva-se para o céo; porque vôa tão cedo para cima a nevoa da madrugada, de uma alvura nitente? A andorinha quando parte, vôa na aza da rajada hybernal que a arrebata. Mas o mundo acariciou-a sempre; porque se esconde pois e foge d'elle? Será a reminiscencia viva do foco de luz d'onde saiu, que lhe inspira tamanha anciedade, e lhe abre n'alma uma saudade vivissima, que mata?

Uma das raparigas tirou-o para fóra, enxugou-lhe o pello com geitoso carinho, embrulhou-o no avental e disse: Eu levo-o comigo, coitadinho! Na lareira cantava a panella, que estava sobre quatro achas accezas. O tio Simão, que assistia a tudo aquillo com lagrimas nos olhos, disse: Deus vos pague no céo, minhas filhas, os beneficios que fazeis a este pobre velho.

Pera o Ceo criſtalino aleuantando, Com lagrimas os olhos piedoſos, Os olhos, porque as mãos lhe eſtaua atando, Hum dos duros miniſtros riguroſos. E deſpois nos mininos atentando, Que tam queridos tinha, & tam mimoſos, Cuja orfindade como mãy temia, Pera o auô cruel aſsi dizia.

São immensos, são multiplices, tem o azul do ceo e a escuridão da treva, o suspiro e o bramido, a alegria e o desespero, as flores e as rochas, a vida e a morte. Por isso V. Hugo os compara ao oceano. Quem inventa é Davenant, é Jeronymo Vahia, é Chapelain, é o padre de Saint-Louis. Os genios são a verdade radiante; os mediocres são o artificio abstruso.

Sahindo eu daquelle magestoso edificio sem saber de que maneira, assim como naõ soubera o modo com que á ilha arribára; naõ tive entaõ remedio, senaõ voltar o rabo para o Norte, e o bico para o Sul; porque naõ avistava nem palmo de terra: agua, e ceo, eram os unicos objectos de meus olhos.

Porém não, que se Marilia No certame antigo entrasse, Bem que a Paris não peitasse, A todas as tres vencera. Vai-te, Amor, em vão soccorres Ao mais grato empenho meu: Para formar-lhe o retrato Não bastão tintas do Ceo. Marilia, de que te queixas? De que te roube Dirceo O sincero coração? Não te deo tambem o seu? E tu, Marilia, primeiro Não lhe lançaste o grilhão?

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