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Daremos algumas explicações a respeito das construcções particulares. Chamavam prothyrum, nas casas das cidades, á passagem por onde se entrava no interior d'ellas. Era n'esta passagem o quarto do porteiro cella ostiarii, e ás vezes a parte que servia de vestibulo, com habitação de mediana extensão. O atrium era ornado com os retratos da familia; o dono da casa recebia n'elle os seus clientes.

Instantes depois, sumiu-se na escuridão da cella, e ninguem soube o que a levara na candura dos dezesete annos a abandonar seu pae na desconfortada velhice. A Ogiva sombria

Metido nesta Cella deu traças a fugir, e para isto furou a abobada, o que deu motivo a fazer-se-lhe hum segundo solho, ou pavimento sobre o primeiro.

Este pai, que lhe foi imposto á força, não lhe incutiu mais juizo. Induziu ella um galã a visital-a na cella. O encarregado da prisão foi o desembargador Marques Bacalhau, homem de cruas entranhas, chamado sempre a funccionar nos dramas que terminaram pela catastrophe da forca.

Ahi collocavam a estatua da divindade, em honra da qual o templo fôra erigido. Na frente da cella, e por detraz das columnas da fachada, estava o pronaus ou vestibulo, no qual abriam a porta da entrada; á extremidade opposta do templo dava-se-lhe o nome de posticum.

P'la Infinita vontade e grande amor, Ahi fica, ahi fica essa creança, Que n'este triste abrigo a sorte lança... Henrique Senhora!... Arminda Ah!... Mas... Que vem fazer aqui? Henrique Buscar essa amizade que perdi... Arminda An?! Buscar amizade?! Onde está ella?! Henrique No saudoso ambiente d'esta cella! Arminda O quê?! Aqui?! Decerto se enganou, E sem duvida, creio, a porta errou. Diga? Diga?

A unica cousa que se apercebia era um pucaro de barro, que parecia cheio de agua, a um canto da cella. O chão de tijollo servia de assento e uma porção de palhas espalhadas formavão a cama.

A mão d'ella, tremia na minha; o alvoroço do seu interior, exhalava-se baixinho em monosyllabos humidos de lagrimas; eu padecia e gozava como homem que ia fugir com um thesoiro furtado. A boa D. Anna Lucinda não podéra assistir á ceremonia; ¡tanto a desejára em quanto a vira no futuro! e agora... desamparavam-n-a as forças para a encarar; jazia doente na sua cella deserta.

Todos os dias passava algumas horas lendo-o umas veses silenciosamente e outras em voz alta. Que mistico e santo apostolo não devia de ser este padre! Quem posesse o ouvido ao ralo da porta da sua pobre cella, ouvil-o-hia pedir com profundo arrependimento aos ceus misericordia para os seus peccados e salvação para a sua alma.

Dentro da cella, agonias que as lagrimas afogavam no silencio; fóra, a irrisão, a farça, a jogralidade que a critica descobre á beira das grandes dôres, á beira até das sepulturas! Mas ao da sepultura de Antonia de Portugal, no templo de S. Salvador de Coimbra, se não havia preces nem olhos lagrimosos, tambem não passava o motejo sacrilego.