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Ó Paulina, eu quero-te pobre, quero fugir comtigo , mas salva tu da deshonra o meu nome, que ha de ser tambem o teu. Não leves o valor de um ceitil da casa de teu pae. Espera que o boato do grande roubo de cem mil cruzados, de que teu pae te argue, se desvaneça, para que a tua dignidade não fique tão feiamente manchada. Não vês tu que se trata de salvar o teu nome?

E as pobres roupas e trajos? E a pobrissima habitação? E os impostos em dinheiro ou trabalho? E a falta de serviços? E a doença? Que o jornaleiro não tenha um unico vicio; que não gaste mal um ceitil. Terá por sorte a miseria. Não sei se me illudo sobre a exacção d'este calculo. Se é exacto, deixo a v. ex.^a deduzir d'elle as conclusões que lhe dictar a sua alta intelligencia.

Auctoriso e quero que meu marido diga ás pessoas admiradas da nossa separação que o meu genio era intractavel, que a minha educação era pessima, que as minhas impertinencias de rapariga eram insoffriveis. Diga tudo o que lhe lembrar, em meu desabono, que eu com o meu procedimento desmentirei alguma desconfiança injuriosa que possa haver. Eu não levo d'esta casa o valor de um ceitil.

O pouquinho bem que praticou lhe será contado, até ao ceitil, até ao pucaro de agua dado ao caminheiro, até ao grão de painço dado á avezinha, até ao movimento do dedo mendinho em que a creança vacillante se amparou, até ao olhar compadecido pôsto na face do attribulado.

«Sabei que eu, á custa de sessenta annos de trabalho, cheguei a esta hora podendo dizer que não tenho um ceitil. Tudo dei a uns, e perdoei a outros. Os bens de fortuna, que vos lego, deu-m'os uma herança, no ultimo quartel da vida. Ahi vol-a transmitto. Foi sempre meu intento deixal-a a pobres: sei que fica sendo vossa e d'elles. «Agora abraçai-me, e dai-me o vosso adeus

Tambem, disse Vaz Mendes, quem tem uma fortuna superior a dois mil contos, o que deve fazer senão dividil-a com a pobreza? E quantas pessoas conhece o meu amigo, que não são capazes de gastar um ceitil com os pobres? perguntou o visconde. Concordo, respondeu o banqueiro, olhando de soslaio para um Salvator Rosa, unica pintura que restava da galeria do conde de *.

Permitti-me, senhores eleitores, que termine esta carta, demasiado extensa, reiterando-vos os protestos da minha gratidão pela vossa bondade para comigo, e assegurando-vos que, se me fallece ambição para acceitar os vossos votos contradizendo as minhas opiniões, sobeja-me avareza para buscar não perder jámais um ceitil da vossa estima.

A industria e o commercio nacional estavam atrophiados; o credito abalado pelas consequencias da guerra civil; as finanças desorganisadas; os empregados do estado morriam á fome, porque o thesouro publico, que devia remuneral-os, não tinha ceitil. Depois da guerra viera a revolução, que é como o rescaldo de um grande incendio: á menor viração que possa soprar, o incendio atea-se de novo.

Talvez que eu durma tambem sob os matizes Das flôres, ao sorrir das mil germinações, Dando um pasto fecundo ás tuas sãas raizes Depois de te sagrar as ultimas canções! Havia um rapaz são, robusto, bom, valente, De espadua larga e rija; um ceifador gentil. Cavava todo o dia, andou sempre contente E a feria dava á mãe sem falta d'um ceitil. Elle amava a campina e os ceus largos, serenos.

Em tal caso, o unico refugio seria, talvez, mendigar de porta em porta um mesquinho ceitil, com que podesse matar a fome que me devorava as entranhas; mas, como o havia de fazer, eu, um homem robusto e apto para trabalhar? quem ousaria acreditar-me, n'aquellas circumstancias? e qual seria o meu denodo para arcar peito a peito com a indignação da sociedade, arrojando-me ás faces os meus erros, e passadas loucuras?!...

Palavra Do Dia

stuart

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