United States or Algeria ? Vote for the TOP Country of the Week !


Finalmente, taes atrocidades são frequentes, e os Cacoattas tornam-se os flagellos dos sobas secundarios; taes oppressões teem dado logar a que alguns se tenham rebellado, mas não obstam ellas, os pretendentes ao poder são muitos, e não são exemplo a causar-lhes a menor impressão, visto que do acontecimento de hoje ninguem fala ámanhã; advertindo, que, não é entre os Mulluas que ellas se dão e repetem, os mesmos episodios são identices no Batebere, no Cazembe, no Lui e entre o povo Macorrollo, potentados poderosos para estas paragens.

A paginas 175 e 176 o seguinte: O dr. Livingstone censura Manuel Caetano Pereira de ter exagerado egualmente o seu poder. «Indagando eu, escreve Livingstone, se ainda se faziam sacrificios humanos no reino de Cazembe, como no tempo de Pereira, informaram-me que taes sacrificios nunca tinham sido tão communs como Pereira os representara, e que tinham logar occasionalmente, quando o chefe carecia de certos encantamentos, porque então era morto um homem por serem para aquelle precizas algumas partes do seu corpoN'outro logar accrescenta: «O Cazembe além de ser visitado por Lacerda, tambem o foi por Pereira, que deu do poder d'aquelle chefe grandiosa informação, a qual não foi confirmada pelas minhas investigações».

Foi assim marcado quando eu pensava que o Matiamvo e Cazembe ficavam mais a leste do que tive ao depois motivo para julgar. Sendo todas estas indicações derivadas do testemunho dos indigenas, eu as dou com desconfiança, e como carecendo de ser verificadas por novos exploradores.

O sr. Gamitto diz-nos no seu Muata Cazembe que, os chefes designam os portuguezes por Muzungos. Segundo o mesmo sr. a raça de Cazembe dá-lhes egual denominação.

Em 10 de junho de 1888 firmava-se o tratado que restabelecia a soberania portugueza na parte meridional da Maravia, de que os antigos escriptores tanto se occuparam e cuja interessantissima descripção se póde ler no livro de Gamito e Monteiro, O Muata Cazembe.

Finalmente, em relação ao poder do Cazembe, direi que é elle muito fraco para affrontar o poder do Matiamvo, mas muito forte para o repellir em caso aggressivo. O illustre viajante sabe perfeitamente o proverbio: Duas aves de rapina não se fazem companhia; no mesmo caso temos ambos os chefes indigenas e consanguineos. A folhas 203 o seguinte: A situação do Bihé não é bem conhecida.

Se d'ahi lhe provém a sua grandeza, que se pode dizer ephemera, porque para se sustentar no poder, tem necessariamente de ser prodigo!... E a prodigalidade é exercida em virtude dos pleitos que quotidianamente decidem, e dos quaes são provenientes os escravos, o gado, a fazenda, as enchadas, a cera, alguma ponta de marfim, e finalmente toda a especie de creação miuda, fonte principal do seu rendimento; visto que nem todos se podem chamar senhores da Lunda, Lui, Cazembe, Batebere, Risucatebe e Macorrollos, onde abunda o marfim; os Ganguellas, onde apparece o marfim e abunda a cera; o Humbe, onde apparece o marfim e abunda o gado, mas que tambem permutam os escravos em maior ou menor escala, attendendo a ser a força principal da sua população.

Este ceremonial de caveiras, tem logar unicamente no Cazembe, e na Lunda, na terra do Luvar, entre a raça Ganguella, se o soba segue para qualquer excursão, bem assim por occasião da sua morte; agora, entre o povo Batebere, Lui, Macorrollo, não se dão ao incommodo de decepar cabeças, o assassinato sendo perpetrado á azagaia, e na presença do soba; o cadáver é arrastado para fóra da povoação, onde é consumido pelos animaes; e sendo commetido fóra, ahi mesmo o deixam ficar para ter egual destino; que seja proximo ou distante é coisa que pouco importa.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando