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Olha da grande Perſia o imperio nobre Sempre posto no campo, & nos caualos, Que ſe injuria de vſar fundido cobre, E de não ter das armas ſempre os calos: Mas ve a ilha Gerum, como deſcobre O que fazem do tempo os interualos, Que da cidade Armuza, que ali eſteue Ella o nome deſpois, & a gloria teue.
Dos caualos o estrepito parece Que faz, que o chão debaixo todo treme, O coração no peito, que estremece De quem os olha, ſe aluoroça, & teme: Qual do caualo voa, que não dece, Qual co caualo em terra dando, geme, Qual vermelhas as armas faz de brancas, Qual cos penachos do elmo açouta as ancas.
Maſtigão os caualos escumando Os aureos freos, com feroz ſembrante, Estaua o Sol nas armas rutilando, Como em criſtal, ou rigido diamante: Mas enxergaſe num & noutro bando Partido deſigoal & diſſonante Dos onze contra os doze: quando a gente Começa a aluoroçar ſe geralmente.
Olha as Arabias tres, que tanta terra Tomão, todas da gente vaga, & baça, Donde vem os caualos pera a guerra Ligeiros, & feroces, de alta raça: Olha a coſta que corre ate que cerra Outro eſtreito de Perſia, & faz a traça O Cabo, que co nome ſe apellida, Da cidade Fartaque ali ſabida,
Palavra Do Dia