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Algumas gôtas de sangue, caidas no pavimento desde metade da casa até á porta, provaram-lhe que um dos actores do drama nocturno retirara ferido e assignalado. D. Pedro pegou no castiçal, e seguindo o rasto de sangue pelo corredor, notou que parava no topo, aonde existia uma parede grossa, sem nenhuma saida apparente.

Mas o bohemio era sem duvida esperado, porque a meio do corredor abriu-se uma porta e appareceu no limiar uma gentil figura de mulher, trazendo na mão um castiçal de prata em que ardia uma vela.

Loucos! acodiu a esbelta dama. Deixai as escadas e vinde por este sitio. Segui-me depressa! Violante Gomes, allumiada por um castiçal de prata, adiantou-se por um corredor estreito, subiu os degraus de umas escadas mais estreitas ainda e chegou ao recanto de uma saleta desguarnecida. , ! Apressai-vos a abrir essa janella.

Sentia a cabeça pesada do jantar do conego e da monotonia do quino, com uma grande sêde além d'isso das lulas e do vinhito do Porto. Quiz beber, mas não tinha agua no quarto. Lembrou-se então que na sala de jantar havia uma bilha d'Extremoz com agua fresca, muito boa, da nascente do Morenal. Calçou as chinelas, tomou o castiçal, subiu devagarinho.

Alguns moveis, uma talha de agua de barro vermelho encostada a um canto, uma mesa no centro, sustentando algumas iguarias frias, e uma vela acesa em um castiçal de páo, formavão todo o seu adorno. Parecia que se terminára a merenda habitual da noite, e que a familia attendia ás bençãos do seu chefe, para se recolher ao descanso do somno.

E deitamos o pequeno no quarto verde. Fica perto de mim, que tenho o somno leve, se elle berrar... Mas dorme regaladamente. Está socegado, hein? acudiu Goncalo, sorvendo á pressa o calice de cognac. Vamos vêr esse cavalheiro! E tomou um castiçal, subiu ao quarto verde com o Bento, sorrindo, abafando os passos pela estreita escada.

O outro phantasma volveu logo em auxilio do agredido, mas uma cutilada de D. Pedro, aparada no braço ao que pareceu, deitou-o pela porta fóra como um vendaval, em quanto o companheiro tomava o mesmo caminho, mas de rastos e gemendo. D. Pedro, decorridos instantes, feriu lume, accendeu a vela do castiçal e a candeia, e examinou attentamente o campo de batalha.

O dominicano, que a vista do sobrinho ia reanimando a pouco e pouco, meneou a cabeça com tristeza, fez um esforço para levantar meio corpo da cadeira, e apontou com o dedo para o quadro, cuja figura vira minutos antes soltar-se da moldura, e encaminhar-se para elle. Ah!... Foi por esta porta?... observou o sobrinho, pegando no castiçal e correndo a luz por todo o quadro de cima abaixo.

Aonde é o meu quarto? O feitor esgueirou um volver de olhos interrogador ao sobrinho, que lhe respondeu com um aceno quasi imperceptivel de cabeça, e, pegando em um maciço castiçal de prata denegrido, precedeu a especie de procissão de toda a familia até ao aposento, aonde o douto dominicano havia de passar a noute.

Henrique conchegou a roupa a si; á falta de velador, pousou o castiçal no travesseiro, e, abrindo um livro que trouxera de Lisboa, poz-se a ler, para obedecer a um habito adquirido. Não teria ainda lido um quarto de pagina, quando ouviu a voz da tia Dorothéa, que lhe dizia de fóra da porta: Ó menino, tu te deitaste? , sim, tia Dorothéa. Olha se tens cautela com a luz.