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E no fim do mez de Setembro d'este anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil quatrocentos e setenta e nove, as ditas pazes se publicaram logo no dito lugar das Alcaçovas, e des hi por todolos reinos de Portugal e Castela, onde de hi em diante se guardaram e cumpriram inteiramente.

Mas se o Infante isto escreveu por ter d'isso a esse tempo alguma certidão, ou o fez de industria por alvoroçar as gentes contra a Rainha e contra os que seguiam sua tenção, isto fique a Deus e em sua conciencia, sómente é de crêr que o Infante o não faria sem causa; especialmente porque a esse tempo os Infantes d'Aragão irmãos das Rainhas de Portugal e de Castela prosperavam n'aquelle reino; e era de presumir que nos aggravos de que se ella queixava, se socorreria a elles, que a deviam e podiam bem ajudar, e elles lh'o não denegariam por seu sangue e grandeza.

108 "Entre todos no meio se sublima, Das insígnias Reais acompanhado, O valeroso Afonso, que por cima De todos leva o colo alevantado; E somente co'o gesto esforça e anima A qualquer coração amedrontado. Assim entra nas terras de Castela Com a filha gentil, Rainha dela.

As causas são bem apontadas e a comparação com as eras passadas não pode ser mais bem feita. Não me temo de Castela Donde guerra inda não soa, Mas temo me de Lisboa, Que o cheiro d'esta canela O reino nos despovoa, E que algum embique ou caia! O longe va, mao agouro Falar por aquela praia Na riqueza de Cambaia, Narsinga das torres de ouro.

Sou talvez a visão que Alguem sonhou, Alguem que veio ao mundo p'ra me vêr, E que nunca na vida me encontrou! *Castelã da Tristêsa* Altiva e couraçada de desdem, Vivo sòsinha em meu castelo: a Dôr! Passa por êle a luz de todo o amôr.... E nunca em meu castelo entrou alguem!

6 "Podem-se pôr em longo esquecimento As cruezas mortais que Roma viu Feitas do feroz Mário e do cruento Sila, quando o contrário lhe fugiu. Por isso Lianor, que o sentimento Do morto Conde ao mundo descobriu, Faz contra Lusitânia vir Castela, Dizendo ser sua filha herdeira dela.

Eram armas de Castela Que vinham do mar de além; De Portugal também vinham Dizendo, por nosso bem: Mas quem faz gemer a terra... Em nome da paz não vem! E quando a guerra chegou Por onde os Reis de além, O lunar do moço índio Brilhou de dia também, Para que os povos vissem Que Deus lhe queria bem...

Eram armas de Castela Que vinham do mar de além; De Portugal também vinham Dizendo, por nosso bem: Mas quem faz gemer a terra... Em nome da paz não vem! E rodavam ginetes Sobre os corpos dos infantes Das Sete Santas Missões, Que pareciam gigantes!... Na peleja tão sozinhos... Na morte tão confiantes!...

29 O Capitão o abraça em cabo ledo, Ouvindo clara a língua de Castela; Junto de si o assenta, e pronto e quedo, Pela terra pergunta, e cousas dela. Qual se ajuntava em Ródope o arvoredo, por ouvir o amante da donzela Eurídice, tocando a lira de ouro, Tal a gente se ajunta a ouvir o Mouro.

A que se juntaram mais Lourenço de Caceres, adail, e Pedro Affonso, os quaes acharam o lugar bem desposto e sem alguma mudança, e com isso se foi o conde mui alegre a Gibaltar, que o anno passado fôra aos mouros filhada, d'onde logo avisou El-Rei da boa desposição do feito, para o qual ficou alli precebendo manhosamente a mais gente que pôde para a passar a Ceuta, como passou, em que foram cento e cincoenta de cavallo e quatrocentos de , com fundamento entre El-Rei e o conde concertado, que no dia que El-Rei por mar houvesse de ser no escallamento de Tangere, a que havia de ir da banda de Castela, de um lugar que se diz Bollonha, esse mesmo dia entrasse o conde por terra e fosse sobre a cidade para soccorrer e ajudar os que n'ella subissem e entrassem, e assi impedir qualquer soccorro que aos mouros da cidade de fóra viesse.

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