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Vieram as classicas mezas de jogo com os seus castiçaes de prata, os cinzeiros e o panno verde, accenderam-se as vélas do piano para ouvir as walsas e as marchas em que as meninas fidalgas mostravam o esmero da sua educação, entre a assistencia circularam os taboleiros com bolos e chicaras de chá levados nos braços hirtos dos creados, em bom aprumo, envergando a casaca bem assente.

O agarrador, grosso e baixo, mais pesado, voou rasteiro, deixando metade da gola, as costas, e uma aba da casaca no punho do moleiro, e foi bater, como pella despedida, no vulto enorme de certa dona viuva e namoradeira, notavel pelo toucado impossivel e alteroso, a qual occupava os ocios em tiroteio amoroso com um alferes da brigada da marinha, pessoa corpulenta, forçosa, e de maus narizes, cuja carranca um par de bigodes hirsutos e alastrados tornava ainda mais temerosa.

Eram as cinco irmans d'aquelle ditoso ermo; as cinco Evas d'aquelle terreal paraizo, por onde não rastejavam serpentes, estas serpentes de casaca e luva branca, que são o proprio demonio civilisado pelo alfaiate, e amoldado a estes tempos illustrados em que nenhuma Eva de certo se deixaria embair por cobras, propriamente ditas. Tinha então vinte annos Corinna da Soledade.

Eu vejo outros mesquinhos, e forretas, Que não passão de velhas meias pretas, Sua casaca eterna, virada No anno, em que a náo Cabrea foi queimada; Ferrolhando o dinheiro no bahú, Para que não lho leve belzebu; Contado, e recontado na alta noite, Porque a pedir algum ninguem se affoite.

Minhas é que são... interveio o Ozorio, querendo deitar agua na fervura. Perdão! insistiu o escrivão de fazenda. A casaca será de v. ex.ª, mas a claque é minha. Tem graça! Fui eu que a emprestei a meu primo. Torno a pedir perdão. O primo de v. ex.ª, ainda agora, dentro, trocou a sua claque com a minha, que tambem estava sobre a mesa.

E se passa da tasca das Camêllas para o salão nobre da Poesia madrigalesca, substitue facilmente a batina rôta pela casaca broslada, é um cortezão de Luiz XIV quando empunha a taça, refulgente de aureas facetas, para brindar as damas delicadas: D'este copo de vinho generoso Dai-me que eu tire o alento que desejo, Para que o novo canto, sonoroso, Desfira na guitarra em doce arpejo; E que estou devéras amoroso, Aproveito apressado um tal ensejo Para erguer á leitora, que me escuta, Um brinde que me deixe a taça enxuta.

Mandei fazer uma casaca nova Para os grandes enterros! Nada é mais triumphante que o Egoismo, A ambição de brilhar, o vil cynismo, E, n'este carnaval... Custa a encontrar um peito bom, sincero!.. Foram-se os castellões, o negro clero! Saude ao Capital!... O Capital, bem sei! A eterna historia Do assassinio das honras e da gloria, Do talento e da Idea!... Vil raça de tyranos e bandidos!...

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