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Diz-lhe que eu vou muito cedo aperta-lo ao coração, e que, se o aborrecimento d'esta vida diplomatica fôr assim augmentando, de certo ficarei a ouvir o estrondear das caldeiras. Adeus. Muito do coração. Almeida.» «Lisboa, 12 de setembro de 1842. «Respondo, meu amigo, á tua cartinha. A esta hora recebeste a carta explicativa do meu procedimento. Julga-me, e absolve-me, se fui injusto.

Maria entrou no quarto do padre. Estava elle ajuntando n'um sacco os seus livros, e uma pouca de roupa branca. escreveste, filha?! Vamos ver a tua cartinha... disse elle continuando o seu serviço Eu estou aqui ajuntando estes farrapos, e estes quatro livros. A nossa bagagem, Maria, é tão pequena, que a póde um frade velho transportar debaixo de um braço. Ora vamos ; a tua cartinha.

Senhora, a muita affeição Nas Princezas d'alto estado Não he muita admiração; Que no sangue delicado Faz amor mais impressão. Mas deixando isto á parte, Se m'ella quizer peitar, Prometto de lhe mostrar Huma cousa muito d'arte, Que dentro fui achar. Que cousa? Cousa d'esprito. Algum panno de lavores? Inda ella não deo no fito? Cartinha sem sobre-escripto, Que parece ser de amores.

Camarada, lhe disse, eu não inventei a polvora, porque nasci depois della inventada. Elle concordou, rosnando: Polvora! polvora! que diabo é polvora? Doze horas depois fui ao escriptorio do Jornal; estava uma cartinha com a minha senha. Constava de duas linhas bem traçadas, quanto á essencia; quanto á calligraphia, nunca vi peóres gregotins.

Mas, apezar de lacrado com um pomposo sello d'Armas, apenas continha linhas a lapis n'um bilhete de visita da prima Maria Mendonça: «Hontem ao jantar contei quanto o primo Gonçalo gosta de pêcegos sobretudo aboborados em vinho, e a Annica toma por isso a liberdade de lhe mandar esse cestinho de pêcegos da Feitosa, que como sabe são fallados em todo o Portugal... Mil saudadesGonçalo imaginou logo no fundo da cesta, debaixo dos pêcegos, docemente escondida, uma cartinha da D. Anna!

D'aquelle esguio telhado Onde tu sabes que eu moro, Eu acho os astros d'um ouro bastante mareado! Nenhum d'elles val a trança Dos teus cabellos compridos! Por isso meu peito lança Ao teu telhado gemidos! Se eu fosse Deus, minha amada! Dar-te-hia Satan m'esfólle! Uma cartinha fechada, Servindo de lacre o Sol.

Trevas e trevas... nenhum vagalume, no espaço! Cheguei a casa com vontade de brigar. Monica, que não levou ainda a breca, estava risonha, como um dia de primavera. Eu levava o inverno dentro d'alma. Chegas a proposito, disse acariciando-me; esta cartinha. Tomei-a e li sem desfranzir as sobrancelhas: «Senhora Dona Monica.

O sapateiro reconheceu-a o cumprimentou-a festivo e humilde, com grande profusão de zumbaias. Ora atão vossa reverendissima e incellentissima madre como passou? Passou bem? Obrigada, passei bem respondeu madre Paula com risonho semblante. Pois eu támem passei bem, muito aguardecido á senhora... A menina de Villaverde manda muitas bugitas á senhora madre e mais esta cartinha...

Elle pôz o chale-manta a um canto como costumava, e vindo para ella que ficára immovel, disse-lhe, esfregando muito as mãos: recebi a cartinha, menina Amelia... Eu mandei-a pela Ruça logo pela manhã para o pilhar em casa, disse ella immediatamente com as faces a arder. Eu ia para o cartorio, até ia na escada... Haviam de ser nove horas... Haviam de ser... disse ella.

Deixe-se d'isso, padre; o meu filho apenas tem dezeseis annos, e ella ainda é mais nova. Isso não é razão, e desculpe-me v. ex.ª a liberdade de replicar. Deus sabe as intenções com que me intrometto em cousas, que não são de todo estranhas ao meu ministerio. Eu quando fallo é com documentos na mão. Alguma cartinha de namoro... Isso são rapaziadas sem consequencia. Não é cartinha de namoro.

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