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E o Tomé atravessou a eira sempre a cavalo no «Sultão», caneca de vinho para a direita, caneca de vinho para a esquerda. Meia hora depois regressava, o «Sultão» pela arreata, o Manuel no meio dos sacos, e adiante do Manuel o belo garrafão sem pinga... Pelo caminho, a todos o Tomé contava a história, a rir como um perdido, num ah! ah! de gargalhadas sonoras, muito íntimas.

Sofia sóbe as escadas com uma caneca de vinho quente, para repartir com o Gebo. Na sua physionomia ha um cansaço enorme. A chorar, misturando-lhe lagrimas, o velho, mais gordo e todo branco, bebe o azedo vinho quente das prostitutas. Depois abraçados soluçam na trapeira fria. Fóra não se ouve rumor: as coisas ingeridas escutam. Põem-se a scismar na mãe que descança na terra encharcada.

O José Miguel muito estafado, atirava para cima da arca a bolsa de caça, sorria ao ver aquelles arranjos e, enchendo a caneca do vinho muito fresco, bebia-o depois, de uma vez, d'olhos continuando a sorrir, soltando ao acabar um bello ah! de satisfação. Vamos a isto mulher, vamos a isto! dizia approximando da mesa a grande cadeira de páu santo.

Para que vossês o agarrassem, o levassem ao Regedor!... Bem, acabou. Oh! Rosa, a estes rapazes, para a ceia, mais uma caneca de vinho... A vêr se para outra vez se affoutam, se apparecem... Era agora como um antigo senhor, um Ramires d'outros seculos, justo e avisado, que reprehende uma fraqueza dos seus solarengos e logo perdôa por conta e amor das façanhas proximas.

Cedo, amargamente cedo, veio o grego de Lacedemonia avisar-me que fumegava na bahia, aspera e cheia de vento, el paquete, ferozmente chamado o Caimão, que me devia levar para as tristezas d'Israel. El señor D. Topsius, madrugador, estava em baixo a almoçar pachorrentamente os seus ovos com presunto, a sua vasta caneca de cerveja.

Bem entendido, o tasqueiro não tomava parte nas discussões; mas quando elle entrava com o peixe frito e a caneca, de chinellas, com um lenço encarnado a chupar-lhe o suor da cachaceira, ninguem recolhia a fala ao buxo, porque se sabia que elle era incapaz de uma traição, ou mesmo d'uma imprudencia.

O vinho ahi está. Effectivamente appareceram dois rapazes, empunhando cada qual uma caneca a trasbordar de purissimo vinho verde, que os dois caçadores esvaziaram de um fôlego. Ah! disse o doutor, no fim da libação Não te arrenegues, Clemente, que não és mau rapaz a final. Estás muito soberbo com a tua regedoria, mas isso ha de passar-te.

Via tantos pobres felizes!... justamente o seu bairro mostrava-lhe frequentemente d'estes exemplos; morava em frente de si um operario honesto, um ensamblador, que tinha pela mulher uma adoração fanatica; havia dous filhos, uma santa paz, o trabalho alegre como uma benção, e ás tardes, quando elle largava o serviço, via os dous no quintal, á sombra fresca d'uma ramada, bebendo tranquillamente pela mesma caneca de vinho, os pequenos a faserem hortinhas, uma bonhomia suave, que fasia lembrar um quadro hollandez, e depois o operario estender-se preguiçosamente sobre um banco de pinho, a cabeça no regaço da mulher, que o catava muito de manso, baixando-se a espaços para o beijar carinhosamente na testa.

Nada porêm o entusiasmou como o vinho, o vinho caíndo de alto, da grossa caneca verde, um vinho gostoso, penetrante, vivo, quente, que tinha em si mais alma que muito poema ou livro santo! Mirando

Anda daí pelos sacos. São dois. Ó Josefa! Ouves? p'ra esse garrafão que está ao da arca, avia-te. A caneca também, ouviste? Essa das riscas vermelhas, a maior. E atirando as mãos ambas para a albarda, montou muito regalado, de um pulo. Ah! A senhora Josefa assomava, ajoujada com o enorme garrafão. Anda, mulher, põe aqui diante de mim. Avia-te.