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Começam as luctas contra quem começa a disputar-nos os proveitos resultantes de emprehendimentos que não foram disputados, e em que sós, e bem sós, nos achámos. Começam a revelar-se as tendencias mercantis para sobrepujar os commettimentos da heroicidade. E estas luctas sustenta-as el-rei D. João III contra a Inglaterra e contra a França, que pretendem frequentar os nossos dominios maritimos. Mas começára a epocha do commercio, repetimos, e se as espadas de Nuno da Cunha e D. João de Castro ceifam loiros immarcessiveis, se Antonio da Silveira e João de Mascarenhas se immortalisam defendendo Cambaya, nem por isso as tendencias se revelam menos em preferir o negocio que produz riquezas ás estocadas que dão morte, ainda que com gloria.

Vingou suas affrontas, matando, em combate, o rei de Cambaya, que era senhor de tres reinos; e por este feito se accrescentaram ás suas armas tres corôas e um alfange, como diz Diogo do Couto, na decada 4.^a, livro 4.º, capitulo 9.º Manoel da Mesquita, filho do precedente, que foi capitão da fortaleza de Chacel, na India.

Envelhecido e quebrado, não tanto pela idade como pela rudeza dos trabalhos, ainda assim não resignou o cargo, e por entre ruidosas acclamações fez-se de véla aos 9 de abril de 1524. Proximo das costas de Cambaya succedeu que, estando tranquillos céu e mar, e não havendo uma nuvem no horisonte, encapellaram-se as ondas e vieram quebrar-se com violencia nas embarcações.

Qual o Touro cioſo, que ſe enſaya Pera a crua pelleja, os cornos tenta No tronco dhum Carualho, ou alta Faya E o âr ferindo, as forças eſprimenta: Tal, antes que no ſeyo de Cambaya Entre Franciſco irado na opulenta Cidade de Dabul, a eſpada afia, Abaxandolhe a tumida ouſadia.

Mas de Deos a eſcondida prouidencia, Que ella ſo ſabe o bem de que ſe ſerue, O porâ onde esforço, nem prudencia Poderâ auer, que a vida lhe reſerue: Em Chaul, onde em ſangue & reſistencia O mar todo com fogo & ferro ferue, Lhe farão, que com vida ſe não ſaya As armadas de Egipto & de Cambaya.

Em um collarinho cozido a umas mangas estreitas e compridas, a ponto de recramarem, tudo feito de bofetás de Cambaya ou de um fustão azulado da mesma proveniencia, consistia a camisa, ou antes o simulacro d'ella.

Passavam o tempo, ora em guerra com o rei de Calicut, ora com o rei de Cambaya, ora com o rei de Achem, ora com o rei de Bintam, ora com o rei de Kandy, ora com todos ao mesmo tempo. Isto não era vida.

Tambem d'essa vez tinha-se acabado o fornecimento de grandes homens, e os dois ultimos governadores da India, no tempo de D. Manuel, não foram grande cousa, mas tambem não estragaram nada. Aquillo então ía n'um sino. Os portuguezes espalhavam-se por toda a parte, de um lado chegavam á China, do outro á Persia, do outro ás Molucas, do outro a Cambaya.

D. Lourenço descobre Ceylão, acompanha e comboya as naus de Cochim, e, quando descançado repoisa no rio de Chaul, é improvisamente accommettido pelas forças combinadas do turco e dos reis de Cambaya e Calecut. E de força são taes navios, que cuidam os illudidos portuguezes ver n'elles as naus do reino esperadas n'essa monção.

No porto havia, com effeito, uma poderosa armada que escondia as aguas: eram centenas de náus e galeões, uma infinidade de terradas. Tinham-se arrestado os navios dos mercadores e do seio da frota estava a náu de Cambaya, a Meri, de mil toneis, com gente basta e numerosa artilharia. Havia o melhor de duzentos galeões de remo com arrombadas de saccas de algodão tão altas que escondiam os remeiros.

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