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Nós, os que não nascemos para a servidão, ergueremos as campas de nossos paes, e ricos com estes restos queridos, iremos depositá-los debaixo do cypreste do desterro. Não, o hespanhol orgulhoso não calcará as cinzas dos nossos valentes, embora possua esta terra corrupta e serva; embora venha riscar da face della todos os monumentos dos seculos da nossa gloria.

E por isso mandem assoar os engenhos, e metão mais huma sardinha no entendimento; e póde ser que com esta servilha lhe calçará melhor: e todavia palra assi: Vossos olhos tão daninhos Me tratárão de feição, Que não ha em meu coração Em que atem dous reis de cominhos. Meu bem anda sem focinhos Por vós morto, Pezar de meu avô torto. Ora bem: que tẽe de ver os cominhos com o teu coração?

Mathias, com a sua pitada suspensa, olhava espantado para as meias rôtas que me calçára a Gervasia. Embrulharam-me no chale-manta cinzento do papá; o João, guarda da alfandega, trouxe-me ao collo até á porta da rua, onde estava uma liteira com cortinas d'oleado. Começámos então a caminhar por compridas estradas. Mesmo adormecido, eu sentia as lentas campainhas dos machos: e o snr.

E, fazendo depois incidir o pensamento sobre a ingrata que calcara tão desapiedadamente aos pés o seu verdadeiro amôr, a sua dedicação extrema, atirou-se, soluçando convulsivamente, sobre a cama, chorando como uma creança. Nessa noite, Helena prevenia o brazileiro de que era preciso muita cautella com o irmão, que o tinha visto sair d'alli. Temo até que elle venha por ahi ainda hoje, Joaquim!

Gonçalo arrancou, como costumava, folhas d'um ramo de lucia-lima, para esmagar e perfumar as mãos: e continuou para o Mirante, vagarosamente, por entre as dhalias apinhadas. Na allea, novamente ensaibrada, os sapatos finos de verniz que calçára pousavam sem rumor no saibro molle.

Meus dias rodeiados Foram de amor outr'ora; E nem um vão suspiro Terei, morrendo, agora, Nem o apertar da dextra Ao desprender da vida, Nem lagryma fraterna Sobre a feral jazida! Meu derradeiro alento Não colherão os meus. Por minha alma atterrada Quem pedirá a Deus? Ninguem! Aos pés o servo Meus restos calcará, E o riso ímpio, odiento, Mofando soltará.

Mas ha de V. Ex.^a vêr no inverno, se V. Ex.^a se aguentar por ! Então é cada temporal, que até parece que os montes estremecem! E contou como fôra tambem apanhado, quando ia para a Corujeira. Felizmente, logo pela manhã, quando sentiu o ar carrancudo e as folhinhas dos choupos a tremer, se acautelára com o chapeu de chuva e calçára as suas grandes botas.

Aos pés o servo Meus restos calcará; E o riso do despreso Vaidoso soltará. O sino luctuoso, Não lembrará meu fim: Preces, que o morto affagam, Não se erguerão por mim! O filho dos desertos, O lobo carniceiro Ha-de escutar alegre Meu grito derradeiro! Oh morte! o somno teu é somno mais largo: Porém, na juventude,

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