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Seriam elles, elles mesmos, os Bispos, os que poderiam furtar os hombros a tão duro redobramento de carga, se a caridade, obrigada nos do seu officio, os não forçára a beijal-a com lagrimas, tomal-a com exultação, e seguir via pelas asperezas do Calvario para o Ceo.

Não a enganei... forçou-me a fatalidade a adoral-a... E então?... Que incomprehensivel!... que indecifravel adoração!... Pois não me diz que adorava a minha amiga? Por que deixou de adoral-a?! Porque a mão do anjo negro me trouxe, desde o tumulo da primeira mulher que amei, até ao segundo calvario onde eu devia amar a segunda, mostrou-me... V. ExEu disse tudo, senhora!

Podesse ir eu comtigo, que m'encantas Como um vinho, no da terra dura, Dormir ambos na mesma sepultura, Entre os braços das hervas e das plantas! A. C. de Carvalho Na noute que passou O Christo no Calvario, Um rouxinol cantou Sobre a Cruz, solitario. Os trigueiros soldados, E os lyrios de Salem Perguntavam pasmados Que voz canta tão bem?

Este discurso é expectorado com verdadeira rapidez de manivella, erguendo o orador o rosto para os espaços, e interrompendo-se, a cada vista nova, o tempo preciso para acompanhar com os olhos o movimento que a mão tem de executar para a mutação de scena, operação que se resume em puxar por um cordão. «Agora a segunda cahida que deu Jesus caminhando para o monte Calvario.

Porque descrês, mulher, do amor, da vida? Porque esse Hermon transformas em Calvario? Porque deixas que, aos poucos, do sudario Te aperte o seio a dobra humedecida? Que visão te fugio, que assim perdida Buscas em vão n'este ermo solitario? Que signo obscuro de cruel fadario Te faz trazer a fronte ao chão pendida?

E assim blasfemando, retrocederia na encosta do sofrimento e da amargura, para no fundo, voltar a subil-a novamente, a cruz nos hombros, com maior e maior ancia. O seu poema é a historia da escalada tragica do seu calvario.

um instante na vida em que cada um de nós se julga um deus: com uma doutrina a revelar, um calvário nos longes e um profeta... Quando depois de lamentar alguêm o vemos salvo, sentimo-nos roubados. A arte é o refúgio dos que não podem viver integralmente. E muitas vezes tambêm, uma vingança. A mentira e o dever são irmãos gémeos.

Em Bethlem e no templo, quando o menino foi ao Agrado e esteve entre os doutores, renovaram os insanos judeus as suas tentativas e machinações; e por isso o meu Senhor fugiu de Bethlem para o Egypto e d'este a primeira e a segunda vez para a Lusitania; d'onde finalmente sahiu para a grande e heroica missão, que nos remiu no calvario.

Alma Catholica, considera com ternura, com que amor e caridade forão José de Arimathéa, e Nicodemus ao monte Calvario, e descendo com toda a reverencia o corpo de seu Divino Mestre, que estava na Cruz com duros cravos pregado, o depositárão em os braços de Maria Santissima, onde contemplarás a dôr, e sentimento, que a angustiada, e magoadissima teria, vendo em seus braços o seu Santissimo Filho todo cheio de vergões, e feridas, com afflicção tão grande de haver de dar aquelle rico thesouro para se pôr no sepulcro.

Viveram, entre os povos, e entre as gentes, Vergados d'um remorso solitario... Sabem, de cór, os reinos desvastados! E, vieram, talvez, ensanguentados Da noite do Calvario! Teem trabalhado, occultos, noite e dia, Ó reis! ó reis! as luzes d'esta orgia, De subito, que vento apagará! Corre no ar um echo subitaneo... E escuta-se, feroz, no subterraneo, O riso de Marat!