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E a minha triste bôca dolorida Que dantes tinha o rir das primavéras, Esbate as linhas graves e severas E cae num abandôno de esquecida! E fico, pensativa, olhando o vago... Toma a brandura plácida dum lago O meu rôsto de monja de marfim... E as lágrimas que choro, branca e calma, Ninguem as brotar dentro da alma! Ninguem as cair dentro de mim! *Torre de névoa* TORRE DE N

Carlos mordia os labios de impaciencia; o amigo continnuou, entre as gargalhadas dos outros: Os symptomas são variados. Em geral o doente tem physionomia de parvo caracteristica; no intervallo dos accessos cáe em uma especie de beatifica idiotia, da qual nem os causticos o arrancam.

Inuteis as observações, o rei de Castella prefere invadir a ser invadido; e rapidamente entra pela Beira , cáe sobre Lisboa, cujo cêrco uma esquadra, ao mesmo tempo partida de Sevilha, encerra por mar . Que fazia D. Fernando? Do alto dos muros de Santarem, onde se fechára, via passar o exercito inimigo, sem ousar mover-se. Dois motivos lh'o impediam.

Um mau rei é verdugo, mas é pae O que governa em paz, e com juizo: O arbitrio de muitos sempre cae Na desordem fatal, em prejuizo Da nação que mais cedo, ou que mais tarde Soffre a guerra civil, torpe e covarde

Imperios contra ti ergueram despotas, Quaes moles collossaes architectadas, Assentes no prestigio das espadas, Nas mãos d'um Pharaó, D'um habil Julio Cesar; mas as moles, Minadas pela acção do povo obscuro, Cahiram como cae um fragil muro No chão desfeito em !...

As luzes do Natal subirão mais e mais; parecião-lhe estrellas no céo; uma d'ellas caiu formando longo rasto luminoso. Alguem que morre, disse comsigo a rapariguinha; porque a avó, unica que lhe tivera amor, e que era fallecida, lhe contára que uma alma sobe para Deos, quando uma estrella cáe para a terra.

Dizer-te adeus! não pude; quando occorre Tal voz ao labio, o labio empallidece, Como a nota da lyra nos fallece Ante a lua que cae, e o sol que morre: Ante o sôpro que varre o cedro e o vime, Ante o sublime aspecto do oceano, Ante a esposa do martyr sobrehumano, Ante tudo o que é grande e que é sublime.

«Apostolo é o pae que se afadiga para que descance o filho amado; Apostolo é a rocha em que se abriga Ave agoureira e pobre desgraçado; Apostolo é a lagrima que amiga Cae pela face em peito amargurado; E esse monstro do Céu que solitario Correu o mundo á busca do Calvario

Outro companheiro d'esta nossa viagem atravez das inundações era um velho de sessenta e cinco a setenta annos. Traz apertado ao queixo, por baixo do chapeu, um lenço de seda e ás costas uma manta couvre-pieds, que elle abrocha no peito com uns fechos de prata e que lhe cae por traz até os calcanhares.

Paixão que muitas vezes A luz da nossa Ideia Accende, inflama, atêa, E depois nos attrae Com tanto magnetismo, Com tal encantamento, Que o homem n'um momento Vacilla, cega e cae!... Cae, sim, do seio esplendido Do mundo onde vivia Na mais doce harmonia Em paz co'os dias seus, Para apagada a febre Do seu fugaz delirio, Achar-se co'o martyrio De te perder oh! Deus! Sem Ti, meu pae, que assombro!