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Quando o poema satyrico se escoou das grades do carcere para a assembléa dos catholicos, um poeta christão, no intuito de apressar o processo do judeu, divulgou as seguintes decimas: Judeu de mau proceder, Que, se em teus versos discorro, Logo pareces cachorro, No ladrar e no morder.

D. Ignez de Castro, esguia e airosa, um pouco theatral, regularmente pintada. O galgo que a acompanha, parece feito de grafite, e se a D. Ignez continua, por muito tempo, com a mão esquerda n'aquella posição, acaba por cegar o pobre cachorro, pois a metter-lhe um dedo pelo olho dentro, aquillo pelo menos uma conjunctivite...

À beira da fonte descobrira o cachorrinho perdido e ganindo; e muito mansamente o recolhera, o aquecera, o alimentara, com uma sensação que lhe era doce, e lhe abria na espessa bôca, ainda mal sabedora de sorrir, um sorriso de maternidade. Nosso Pai venerável, com as pupilas a reluzir, atira a garra, quer devorar o cachorro que entrara na sua toca.

« Larangeira é pau d'espinho, carangueijo anda na praia, tambem andam meus amores na renda de tua saia. « Os teus olhos são de fogo, tua boca é uma roseira, menina, minha menina, quem te fez tão feiticeira? « Cachorro ladra na cerca quando vem algum ladrão, assim ladra no meu peito por te ver meu coração.

Depois, em silêncio, mansamente, corre os dedos pelo lombo macio do cachorrinho encolhido. E êste é, na História, um momento espantoso! Eis que o Homem domestíca o Animal! Dêsse cachorro agasalhado no Paraíso nascerá o cão amigo, por êle a aliança com o cavalo, depois o domínio sôbre a ovelha. O rebanho crescerá; o pastor o levará; o cão fiel o guardará.

Appropinquou-se no entanto de Manuel o cão amigo, no intuito de acaricia-lo e festeja-lo, como soía pelo seu animo de animal fiel e agradecido. Sahe d'ahi, gritou para o cachorro estremoso o velho irritado, lançando-lhe um olhar terrivel e dando-lhe com o .

Diziam que eram homens que havendo tido relações com as suas comadres, emagreciam; todas as sextas-feiras, alta noite, saíam de suas casas transformados em cachorro ou porco, e mordiam as pessoas que tais desonras encontravam; estas por sua vez ficavam sujeitas a transformarem-se em lobisomens... *14 A Mula sem cabeça*

Diziam os alexandrinos que os ratos celebraram esse caso afflictivo e doloroso com dansas e festas, a que convidaram alguns cães, rolas, pavões e outros animaes ameaçados de egual destino, e outrosim, que nenhum dos convidados acceitou o convite, por suggestão de um cachorro, que lhes disse melancolicamente: «Seculo virá em que a mesma cousa nos aconteçaAo que retorquiu um rato: «Mas até , riamos

Trata-se até de uma nobre acção! Depende tudo do ponto de vista... Basta, mamã, basta! exclama a Zina. E bate o . Deixa ! meu anjo, não torno mais! Silencio. Maria Alexandrovna fica a olhar pelas costas para a Zina, que seguiu por a casa fora com uma expressão de cachorro a olhar para a chibata. Nem sequer chego a perceber como é que tenciona dar-lhe volta, prosegue com enfado a Zina.

Mas outro cachorro irrompêra do centro da enorme praça, viera em linha recta, cabeça baixa e cauda erguida, para junto d'aquelle e, após as rapidas saudações peculiares, fôram-se ambos, General Gurjão a baixo. Liberrimos animaes! Silverio, meio voltado para a esquerda, acompanhara-os com a vista, distrahidamente; até desapparecerem na silente escuridão da rua.