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Outro sim constava que o filho do Alves dos couros, morto em odor de caceteiro cabralista, cultivára aquelles amores como quem escarda, no estylo do seculo XVI, archaismos para os lardear, com presumpção de entendido, nas modernas formulas litterarias.

Pela parte que nos toca não podemos deixar de applaudir absolutamente a attitude firme e energica que o reverendo Senna assumiu no gremio do venerando partido legitimista, levando pela persuasão oratoria os seus correligionarios politicos a acceitarem como symbolo sacrosanto das suas crenças o moderno lenço d'assoar, em vez de continuarem a seguir servilmente as tradições partidarias da velha côrte toireira e cavalhariçal de Queluz; onde, entre os amigos intimos do snr D. Miguel I, taes como o picador João Sedvem e o caceteiro José da Policia, exigia o uso que nem os juramentos nem os defluxos se depozessem jamais sobre outro qualquer symbolo que não fosse unicamente a mão de cada um.

Fizeram-no assim a natureza e o theatro, o sangue do dom abbade de Cistér misturado ao sangue do Alves da sóla, caceteiro defunto; e, além d'estes sangues, a arte, os dramas do snr. Mendes Leal, cheios de judeus ciosos, e outros facinoras metaphoricos.

Depois é que expluiu o caceteiro, pago pelos edis, a 480 reis diarios, e mais, consoante a pressão exercida nos ossos parietaes do patulea.

Agora era o retrato d'elle, traçado com odio: «...Conego bojudo e glutão, antigo caceteiro do senhor D. Miguel, que foi expulso da freguezia de Ourem, outr'ora mestre de Moral n'um seminario e hoje mestre de immoralidade em Leiria...» Isso é infame! exclamou Amaro exaltado. O conego pousou o jornal, e com a voz pachorrenta: Vossê pensa que me isto cuidado? disse elle. Boa!

«...Especie de caceteiro», continuava o conego que lia aquellas phrases crueis com uma tranquillidade dôce, «desabrido de maneiras, mas que não desgosta de se dar á ternura, e, segundo dizem os bem informados, escolheu para Dulcinêa a propria e legitima esposa do seu regedor...» O padre Brito não se dominou: Eu racho-o de meio a meio! exclamou erguendo-se e recahindo pesadamente na cadeira.

Luis de Sousa, da D. Branca, das Viagens e do Camões, não teria encantado tanto aquêles mesmos que não viram no feroz Padre Macedo, caceteiro torvo de D. Miguel, o primeiro poeta didático de Portugal e da Peninsula.