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E elle sorridente: Sensiblerie piegas, amigo meu, as suas interjeições theatraes. Se Beatriz e as outras meninas, em vez de gerarem, por inspiração, sonetos e poemas, tivessem occasião de gerar meninos robustos com o quê a litteratura de cabotagem teria perdido bastante você mal poderia explicar-me transcendentalmente o phenomeno psychico do amor do Dante e dos outros e de Beatriz e das outras. Nas regiões selvaticas onde o sensualismo se retoiça desenfreadamente em promiscuidade de homens e mulheres, como classifica você esse estimulo bruto da carne?

D'uma vez, resentido com aquella litteratura de cabotagem em que elle mentalmente me classificava, e, de mais a mais, ferido nas minhas convicções metaphisicas, sahi á liça impavidamente, e discorri por largo, e bem, com muita felicidade, provando a existencia de Deus pelo facto da minha existencia, e a divina formação do mundo pelo facto da materia bruta não se poder espontaneamente formar a si, aliás o homem, materia menos bruta, faria alguma coisa com elementos novos.

O projecto começava por se valer do conceito de ser o Brasil provincia de Portugal, para considerar de cabotagem o trafego entre os portos da nação atravez do oceano e concluia, por isso, que se conduzissem as marcadorias de um o outro continente em navios de construcção e propriedade portuguêsa.

Segundo as idéas correntes na Inglaterra de Jorge IV, tal acto foi no emtanto apropriado e acha-se amplamente justificado nos despachos de Canning, si bem que Pereira Pinto não saiba ao que attribuil-o, si á abolição da conservatoria, que foi de facto um dos motivos, mas o menos importante; si á reserva nacional da cabotagem, a qual todavia reapparece no tratado de 1827; si ao regimen de excepção para o commercio portuguez, concessão aliás que estava no espirito de Canning desde o começo das negociações, e á repetida apresentação da qual o Secretario d'Estado nunca oppoz uma negativa ou mesmo uma duvida nas suas entrevistas com Palmella.

Mas he de lastimar que o commercio externo ainda seja feito absolutamente por vasos estrangeiros, e que o nosso pavilhão não tremule nos portos das outras Nações, conduzindo nós mesmos os proprios generos. O commercio de cabotagem, porêm, he feito exclusivamente por barcos brasileiros; e tem florecido, sobretudo com a introducção dos barcos de vapor.

Era esta tanto mais inexperiente quanto, sob o dominio portuguez, o proprio commercio de cabotagem andava vedado aos Brazileiros.

6.º As embarcações galeões, naus, caravellas, bergantins, fustas, toda essa portentosa collecção dos nossos barcos de guerra e dos tão variados typos empregados na cabotagem e na pesca, testemunhos sobreviventes ainda hoje do nosso genio maritimo e das suggestões do mais remoto trato do oceano, como se demonstra na forma dos saveiros, que trouxemos do Bosforo, e na da muleta do Seixal, que é o navio grego do tempo de Herodoto.

Pinzon prestou uma menor, que recebeu o titulo de Nina. Estas duas ultimas não tinham convez, eram abertas no centro, com accommodações na pôpa e prôa para os mareantes. Imaginae que embarcações eram! Superiores lhes são de certo as actuaes sumacas costeiras, os pequenos brigues e escunas de cabotagem de nossos mares interiores e de nossos rios.

Arthur Baldaque da Silva, no seu precioso livro Estado actual das pescas em Portugal, enumera ainda, entre os diversos typos de embarcações empregadas em varios systemas de pesca, o batel de Espozende, o barco de Vianna do Castello, a barquinha do rio Lima, a bateira da Figueira da Foz, a lancha de Buarcos, a lanchinha do Tejo, o ilhavo da Tarrafa, o batel de Peniche, o cahique e a lancha de Peniche, os poveiros de Lavos, de Buarcos, da Nazareth, de Cascaes, de Cezimbra, de Setubal; o catraio, a mais genuina embarcação portugueza da nossa costa meridional, a caçadeira e a focinheira de porco da Ericeira, a maceira da costa do Norte, o cahique de Sines, o barco minhoto, construido em Lanhellas e em Forcadella, o batel do Cavado, o barco do Douro, o esgueirão da ria de Aveiro, a lancha de Villa Franca, a bateira do Mondego, a lanchinha e a chata do Tejo, e outros do continente, sem contar os barcos de cabotagem, os typos da Africa, dos Açores, da ilha da Madeira, não descriptos, infelizmente.

A lei de 7 de junho de 1856, declára porto franco para os navios mercantes de todas as bandeiras, o da Bahia Blanca, sobre o occeano Atlantico; isentando de todo o direito de porto, os navios do alto mar ou cabotagem, que alli concorrem de qualquer procedencia, o que nunca fez o Brazil, nem mesmo com respeito ao rio Amazonas, que, não obstante ter sido decretada a abertura, permanece fechado para os navios estrangeiros; mas, o que é mais importante, a referida lei da republica do Prata, declara em seu artigo 3.º, o seguinte: «São igualmente livres de todo o direito d'alfandega, por espaço de cinco annos, as importações e exportações de toda a classe que por aquelle porto se verificarem; bem entendido que esta franquia é limitada ao consumo exclusivo e producção propria d'aquelle districto